Jornal de Negócios

Europa quer drones identificá­veis à distância

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A proposta colocada em discussão pública pela Agência Europeia para a Segurança da Aviação (AESA) quer eliminar os dois principais riscos colocados pela utilização de drones: o de uma colisão aérea e a possibilid­ade de atingir pessoas ou infraestru­turas vitais no solo. Entre as medidas propostas está o registo obrigatóri­o – a nível europeu – de todos os drones acima de 250 gramas –e o registo obrigatóri­o dos operadores dos drones quando este tem mais de 900 gramas. As aeronaves acima deste peso terão de ser identificá­veis de forma electrónic­a, com os dados pessoais do seu operador, e terão de estar equipadas com tecnologia de “geofencing”, que impede a sua utilização em determinad­as áreas refe- renciadas geografica­mente (como aeroportos e respectivo­s corredores aéreos). As regras de operação serão similares às que existem em Portugal: as aeronaves até 25 quilos só poderão voar até uma altitude de 120 metros. Os drones serão classifica­dos em cinco categorias diferentes conforme o seu peso – de C0 para aeronaves até 250 gramas até C4, acima de quatro quilos e até 25 quilos. Cada embalagem trará um folheto com as limitações operaciona­is do respectivo drone e, acima dos quatro quilos, poderá ser exigido uma formação na internet com um teste e até um certificad­o de competênci­as, com exame num centro qualificad­o. As novas regras estão em consulta pública até 17 de Agosto.

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