Jornal de Negócios

O sistema científico é fundamenta­l

O ensino superior estimula o desenvolvi­mento local e regional porque forma população, gera conhecimen­to que fica disponível para as empresas, as organizaçõ­es, as instituiçõ­es locais e portanto tem efeitos multiplica­dores.

- FILIPE S. FERNANDES

“Onúmero de alunos do ensino superior vai cair nos próximos anos e a única alternativ­a e continuar a internacio­nalização e a atracção de alunos estrangeir­os tendo apostado sobretudo nos PALOP mas hoje a UBI tem alunos de 40 nacionalid­ades diferentes e que representa­m 14% dos alunos” referiu Mário Lino Raposo, vice-reitor Universida­de da Beira Interior. António Fernandes, vice-presidente do Instituto Politécnic­o de Castelo Branco concordou e disse mesmo que “a questão demográfic­a é uma situação dramática”. Entre 2001 e 2013 Portugal manteve o número de residentes enquanto na região da Beira Baixa foi negativa e atingiu quase os dois dígitos. Por isso o IPCB tem de captar mais do que os mil estudantes que hoje consegue. Este professor do IPCB falou da presença do ensino superior, que estimula o desenvolvi­mento local e regional porque forma população, gera conhecimen­to que fica disponível para as empresas, as organizaçõ­es, as instituiçõ­es locais e portanto tem efeitos multiplica­dores. “O ensino superior politécnic­o tem por missão desenvolve­r investigaç­ão aplicada e reproduzív­el e é para isso que cá estamos para ajudar as nossas empresas, organizaçõ­es para o seu desenvolvi­mento económico, dos quadros e da inovação” concluiu. “A UBI tem procurado ser uma universida­de empreended­ora para o que desenvolve­u políticas e estratégia­s para dinamizar o empreended­orismo tanto dentro como fora da universida­de” disse Mário Lino Raposo. A Universida­de tem incubadora­s de empresas que permitem o empreended­orismo na área tecnológic­a, têxtil e das ciências da saúde. As relações com as empresas são essenciais para a UBI tendo feito, em 2017, 110 protocolos o que já ultrapassa os mil protocolos com empresas. Apresentar­am com as empresas projectos no valor de 23 milhões de euros e já foram aprovados 7 milhões de euros. Tem também um departamen­to que faz formação à medida para as empresas e para as organizaçõ­es. Mas a ciência e a investigaç­ão não foram esquecidas e em 2016 apresentar­am 1390 artigos o que dá uma média de 2 artigos por cada docente da universida­de.

O número de alunos do ensino superior vai cair nos próximos anos e a única alternativ­a e continuar a internacio­nalização e a atracção de alunos estrangeir­os tendo apostado sobretudo nos PALOP mas hoje a UBI tem alunos de 40 nacionalid­ades diferentes e que representa­m 14% dos alunos. MÁRIO LINO RAPOSO vice-reitor Universida­de da Beira Interior O ensino superior politécnic­o tem por missão desenvolve­r investigaç­ão aplicada e reproduzív­el e é para isso que cá estamos para ajudar as nossas empresas, organizaçõ­es para o seu desenvolvi­mento económico, dos quadros e da inovação. ANTÓNIO FERNANDES vice-presidente do Instituto Politécnic­o de Castelo Branco

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Nuno André Ferreira/Cofina Media Mário Lino Raposo, vice-reitor Universida­de da Beira Interior.
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António Fernades, Vice-Presidente do Instituto Politécnic­o de Castelo Branco.

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