Taxify vai adaptar-se às regras, Cabify analisa contribuição
A regulamentação da actividade de transporte em veículos descaracterizados a partir de plataforma electrónica, como Uber, Cabify ou Taxify, foi aprovada sexta-feira em votação final global no Parlamento. O texto de substituição apresentado pela Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, face às iniciativas iniciais apresentadas pelo Governo e pela bancada social-democrata, foi aprovado com os votos do PS, PSD e CDS, apesar dos votos contra do Bloco de Esquerda, PCP e Verdes e a abstenção do PAN. A Cabify e a Taxify, duas das plataformas , reagiram à aprovação da regulamentação. Nuno Santos, director-geral da Cabify Portugal, manifestou em comunicado “satisfação” com a aprovação do enquadramento legal da actividade, mas salientou não ser ainda possível nesta fase comentar com mais detalhe a regulamentação aprovada. “Importa analisar cuidadosamente todo o diploma final e esclarecer algumas dúvidas que foram surgindo ao longo deste processo, nomeadamente quanto à ‘contribuição’ exigida às plataformas, entre outros tópicos”, afirma o director-geral, citado na mesma nota. Já David Silva, responsável da Taxify, afirmou, também em comunicado, que a prioridade, agora que a lei foi aprovada, “é adaptar as operações e a plataforma de forma a cumprirmos com todos os requisitos”. David Silva disse ainda que a empresa, desde que entrou no mercado, em Janeiro de 2018, quis assegurar que cumpria “com todos os requisitos que a proposta de lei do Governo já pedia”.
Importa esclarecer algumas dúvidas que foram surgindo ao longo deste processo.
Estamos confiantes de que brevemente estaremos a operar num sector regulado.