Dinheiro vem de fontes europeias
A decisão final de autorização da compra do EuroBic por Roger Tamraz cabe ao BCE, “sem prejuízo da participação do Banco de Portugal na verificação do cumprimento dos requisitos legais, designadamente quanto à idoneidade e solidez financeira do adquirente, à capacidade da instituição de crédito continuar a cumprir as regras prudenciais aplicáveis e aos aspetos relativos à origem dos fundos de modo a garantir que inexiste risco de a operação configurar a prática de atos de branqueamento de capitais ou de financiamento do terrorismo”, diz fonte oficial do banco central nacional. Questionado pelo Negócios sobre a origem dos fundos para financiar a compra, Roger Tamraz garante que dispõe de liquidez nomeadamente através de empresas cotadas em Londres e Frankfurt. “Não estou a falar de um investimento pessoal, de eu comprar, mas sim de mais de 20 mil acionistas através da bolsa.”
“O Banco de Portugal está interessado em que sejam encontrados novos acionistas (...) gostariam de ver uma estrutura acionista mais estável.
Nunca se pode ter a certeza de nada com os reguladores. Mas vamos fazer os possíveis e vamos fazer o trabalho de casa.