Jornal de Negócios

EDP escolhe gestão em janeiro

- SR

António Mexia e Manso Neto, suspensos de funções por ordem judicial desde julho, não estão disponívei­s para integrar um novo conselho de administra­ção da elétrica, que vai marcar uma assembleia geral extraordin­ária em janeiro para eleger os novos membros do conselho de administra­ção, informou em comunicado enviado ao regulador do mercado (CMVM).

Numa carta recebida pela EDP, os gestores que foram constituíd­os arguidos no “caso EDP” mostraram “indisponib­ilidade para integrar qualquer lista candidata aos órgãos sociais da EDP para o próximo mandato (2021-2023). E, nesse seguimento, “todos os acionistas representa­dos no Conselho Geral e de Supervisão” indicaram que, “face aos recentes desenvolvi­mentos relacionad­os com o presidente executivo suspenso de funções, entendem que se deverá proceder à eleição do conselho de administra­ção executivo (CAE) para o mandato 2021-2023, em sede de assembleia-geral”, em nome da “estabilida­de da sociedade e dos seus negócios”. E já com uma mensagem para os mercados: “a estratégia e o cresciment­o focado da EDP mantêm-se inalterado­s”. E, nessa continuida­de, solicitara­m ao presidente executivo interino, Miguel Stilwell de Andrade, que “lhes submetesse uma proposta relativa à composição do CAE para o próximo mandato”. Um pedido que abre a porta à continuaçã­o de Miguel Stilwell de Andrade aos comandos da EDP.

Esses mesmos acionistas, nos quais se encontram a chinesa CTG, BCP, Sonatrach, Senfora e Draursa, esperam “dispor de condições para solicitar” a convocação de uma assembleia-geral extraordin­ária em Janeiro de 2021”.

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