Hedge funds ficam com 41% da dívida da Caixa
Banco público vendeu 500 milhões a 160 investidores, sobretudo do Reino Unido. Juro alto de 10,75% é visto como um “jackpot”.
Vinte anos depois do arranque da produção de híbridos e com vendas globais da ordem dos dez milhões de unidades, dos quais um milhão só na Europa, a Toyota mantém-se firme no seu caminho para as emissões zero. A mais recente adição ao seu vasto portefólio é a variante Prius recarregável (Plug-in Hybrid).
O novo modelo é uma evolução do Prius Hybrid e diferencia-se nas dimensões da carroçaria (165 mm a mais no comprimento e 15 mm na largura, e 20 mm mais baixo na altura), e por um estilo mais específico. Na parte dianteira, adopta uma grelha de cor preta lacada e ópticas esguias que agrupam quatro blocos de diodos. Atrás, o desenho dos farolins é diferente, com uma inédita faixa luminosa a toda a largura a unir os dois lados do portão da bagageira.
No habitáculo, não há alterações, à excepção das maiores dimensões do ecrã táctil, agora com oito polegadas, e novos grafismos. No equipamento, o Prius recarregável passa a contar com climatização alimentada por bomba de calor com injecção a gás e painéis solares no tecto (2.000€), que ajudam a carregar a bateria e aumentam em mais 5 km/dia a autonomia eléctrica. Recebe também luzes adaptativas de LED (Matrix LED em opção) e controlo de velocidade adaptativo com detecção de peões, entre outras tecnologias. Mas o destaque do Prius é a autonomia.
Graças a uma nova bateria de iões de lítio (antes hidretos metálicos), com capacidade de 8,8 kWh, a autonomia real em modo eléctrico, que confirmámos, é agora de 50 km, ou seja, o dobro do anterior. Em condições normais de andamento, a velocidade pode atingir os 135 km/h (antes 80 km/h). Contudo, a nova bateria sob o piso da bagageira retira habitabilidade (quatro passageiros em vez de cinco), e volume de carga (360 litros em vez de 457).
A motorização é idêntica à do seu homólogo híbrido: oferece uma potência de 122 cv, graças a um motor a combustão a gasolina de 1.8 litros e um motor eléctrico. As emissões de CO2 descem para 22 g/km.
Segundo o construtor, o objectivo deste Prius recarregável é alcançar uma média de consumo da ordem de 1 litro aos 100 km. No entanto, do papel à prática, como já é habitual, vai uma grande distância. Num percurso entre Barcelona e Girona, a melhor média de 15 veículos foi de 3,8 litros em 160 km. Nós ficámos pelos 4,2.
O preço de entrada de gama é de 41.200 euros. No lançamento, a marca propõe a oferta dos estofos em pele (valor 1.600 euros).