Manuel Sebastião O diplomata dos estudos
Um mandato iniciado em 2008, o ano da crise financeira. Um presidente que vinha precisamente do sector bancário. Um mandato que ficou marcado essencialmente pelos estudos, em particular no sector dos combustíveis, que, aliás, eram motivo de orgulho para Manuel Sebastião. Mas as opiniões são unânimes em olhar para estes anos como os menos bem-sucedidos da AdC, ainda que, como diz Ricardo Oliveira, “tenha reforçado a imagem da AdC nos meios internacionais”. No entanto, “duran- te largos períodos do respectivo mandato a AdC foi praticamente inoperante”. É essa a análise geral. Nuno Ruiz diz mesmo que Manuel Sebastião “não esteve à altura das exigências do mandato”, acrescentando que “não manifestava sensibilidade às questões de concorrência e não suportava a litigância”. Com o cognome de Diplomata atribuído por Gonçalo Anastácio, foi no seu mandato que a nova lei da concorrência viu a luz do dia. E teve início a investigação ao cartel da banca.