Jornal de Notícias

Utentes contestam corte nos horários das lojas Andante

Desde o início do mês, espaços abrem mais tarde e fecham mais cedo 30 minutos

- Marcela Vilas Boas locais@jn.pt LEONEL DE CASTRO/GLOBAL IMAGENS

OS NOVOS horários das lojas Andante, que entraram em vigor no início do mês, são contestado­s pelos utentes. Com a alteração, os espaços abrem meia hora mais tarde e fecham meia hora mais cedo. A mudança pode parecer mínima, mas faz toda a diferença para as pessoas que não podem “fugir” ao seu horário de trabalho, garante o Grupo de Utentes de Transporte­s do Porto, que luta pela reposição dos antigos horários.

Agora, as lojas Andante estão abertas das 8 às 19 horas durante a semana (o anterior horário era das 7.30 às 19.30) e das 9 às 12.30 horas ao sábado (antes, era das 8 às 13).

“Soubemos da situação quando vários utentes da loja Andante do Hospital São João nos procuraram para tentar saber o que se estava a passar”, referiu Sara Santos, do Grupo de Utentes de Transporte­s do Porto.

Aquela entidade garante que muitas pessoas foram apanhadas de surpresa pelos novos horários e que “deram com o nariz na porta”. A Transporte­s Intermodai­s do Porto, que gere as lojas Andante, assegura que foram colocados avisos sobre o assunto logo no início de fevereiro.

O que está em causa, diz o Grupo de Utentes, são as muitas pessoas que conseguiam aceder às lojas antes de irem para o trabalho ou quando regressava­m dele e, agora, veem-se impedidas de o fazer.

Poucos utilizador­es

“Por acaso eu posso vir cá, porque começo a trabalhar às 11 horas. Mas só saio às 19 horas. Se começasse a trabalhar de manhã cedo não ia conseguir”, sublinhou Paula Pereira, utilizador­a do metro. “Os horários devem ser feitos à medida dos utentes”, acrescento­u.

Fonte dos Transporte­s Intermodai­s do Porto, afirma que os horários foram mudados para seguir uma “lógica de organizaçã­o das lojas” e que o número de utilizador­es, que iam aos estabeleci­mentos nos horários cortados, eram residuais.

“Este novo horário dificulta a vida a muita gente. Os utentes querem a situação resolvida.” Sara Santos Porta-voz do Grupo

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Mudança surpreende­u passageiro­s, diz Grupo de Utentes
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