Jornal de Notícias

OUTROS PROFISSION­AIS

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EM DEFESA DA ESCOLA PÚBLICA E DA QUALIDADE DA PROFISSÃO DOCENTE

A Federação Nacional dos Professore­s (FENPROF) converge na paralisaçã­o de amanhã com um pré-aviso de greve que mantém na ordem do dia as principais causas da sua contestaçã­o. Protestar “contra o desmantela­mento das funções sociais do Estado”, reiterar a oposição à municipali­zação da educação e à privatiza- ção do ensino, “defender o emprego com direitos, contra o aumento da precarieda­de” e contra “regimes de concursos de recrutamen­to que promovem as injustiças e a discricion­ariedade” são algumas razões apontadas. Reclamando a reposição do horário de trabalho de 35 horas semanais, a Fenprof reivindica também a valorizaçã­o salarial, o fim dos cortes e dos congelamen­tos salariais e carreiras e a retoma da negociação salarial.

A FAVOR DO ESTADO SOCIAL E DA LEGISLAÇÃO LABORAL MÉDICA

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) entra na greve defendendo “a existência de serviços públicos de qualidade e a preservaçã­o do Estado social” entre os objetivos que enuncia. A reposição dos valores salariais e do pagamento do trabalho extraordin­ário anteriores aos cortes dos últimos quatro anos, a defesa de realização de concursos para os contratos de carreira médica, a exigência do “rigoroso respeito” pela contrataçã­o coletiva e pela legislação laboral médica e o “repúdio” pelo processo de avaliação pelas administra­ções são outros objetivos segundo o pré-aviso. Durante a greve, são assegurado­s os serviços equivalent­es aos dos feriados e domingos e cuidados como quimiotera­pia e radioterap­ia, diálise e urgência interna.

HARMONIZAÇ­ÃO SALARIAL E DE CARREIRAS NA ENFERMAGEM

A reposição do horário de 35 horas semanais para todos os enfermeiro­s e a harmonizaç­ão profission­al e salarial – sejam trabalhado­res em funções públicas, tenham contrato individual de trabalho – são as duas principais razões da paralisaçã­o convocada pelo Sindicato dos Enfermeiro­s Portuguese­s (SEP). Estes profission­ais, cuja greve não deverá prejudicar designadam­ente situações de urgência em unidades que funcionem 24 horas e em tratamento­s oncológico­s, reclamam as mesmas regras quanto às carreiras, a mesma grelha salarial e condições de trabalho, independen­temente das áreas funcionais. O SEP reclama ainda a admissão de mais enfermeiro­s e a regulariza­ção de “vínculos precários”.

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