Em busca de um lugar no trono da Mercedes
A FÓRMULA 1 está de volta. O campeonato de 2015 arranca, este fim de semana, em Melbourne, e a Mercedes chega à Austrália disposta a dar continuidade à grande superioridade demonstrada no ano passado. Com o campeão Lewis Hamilton e o alemão Nico Rosberg na linha da frente do favoritismo – e muito provavelmente das grelhas de partida –, resta saber o que conseguirão fazer Daniel Ricciardo, agora o número 1 oficial da Red Bull, Sebastian Vettel, o novo ídolo dos tiffosi da Ferrari, os Williams de Valtteri Bottas e Felipe Massa e a grande incógnita McLaren-Honda.
As 16 vitórias nas 19 corridas de 2014 são o exemplo perfeito de como a Mercedes bateu os rivais na corrida às novas regras do ano passado, restando saber se, agora, sem grandes evoluções tecnológicas, a diferença será menor. Os testes de pré-temporada mostraram que as Estrelas Prateadas alemãs continuam um degrau acima, mas que a diferença não será tão grande. Muitos dos olhos estarão centrados em Sebastian Vettel que, depois de quatro títulos e uma (última) época para
A Manor e a crise
Das 10 equipas de 2015, apenas seis têm orçamento garantido até ao fim. A Marussia acabou por sobreviver e chama-se, agora, Manor, mas o seu futuro é incerto, tal como os da Lotus, Force India e Sauber.
Félix da Costa, o terceiro
O português António Félix da Costa volta a ser terceiro piloto da Red Bull e da Toro Rosso, funções que divide com a carreira no DTM e na Fórmula E.
Verstappen bate recorde
Max verstappen vai tornar-se no mais jovem de sempre na F1, com 17 anos.
pilotos estreantes
Além de Verstappen, Carlos Sainz Jr., Felipe Nasr, Will Stevens e Roberto Merhi são os outros rookies. esquecer na Red Bull, seguiu para a Ferrari, disposto a devolver a marca italiana ao topo, depois de um campeonato sem uma única vitória. Ainda assim, a Scuderia – que continua a contar com o imprevisível Kimi Raikkonen – parece estar numa terceira linha de favoritos.
É que tudo indica que a Red Bull está a subir e conta com um talento nato. Daniel Ricciardo foi o único que “roubou” vitórias à Mercedes em 2014 (e logo três!), batendo, sucessivamente, o então companheiro de equipa, Vettel. Agora como número 1 da equipa, o australiano promete fazer tudo – assim tenha carro – para lutar pelo título mundial de pilotos.
Depois do terceiro lugar no campeonato de construtores, a Williams aposta na continuidade e, claro, na rapidez do motor Mercedes. Por falar em motores, a Honda está de volta à F1, reiniciando a parceria de sucesso com a McLaren, mas a marca ainda está longe dos rivais. Com Fernando Alonso de regresso, mas ausente na Austrália devido ao acidente nos testes de Barcelona, a McLaren tem uma montanha para escalar. Com 20 grandes prémios pela frente e o fim dos pontos a dobrar na última corrida, já se ouvem os motores...
EQUIPAS E PILOTOS