Jornal de Notícias

Garantia salarial penaliza fraude

- DESEMPREGO

O novo fundo de garantia salarial (FGS), que entra em vigor a 4 de maio, pode recusar pagamentos em caso de “conluio ou simulação”, ou reduzir o valor dos créditos se verificar “desconform­idade” com a média salarial dos últimos 12 meses.

O novo regime vai alargar o âmbito aos trabalhado­res de empresas que tenham requerido planos de revitaliza­ção ou recuperaçã­o como o Revitaliza­r, o PER (Processo es-

O CEO da EDP, António Mexia, e o presidente não-executivo, Eduardo Catroga, foram ontem reconduzid­os na liderança da empresa para mais um período de três anos. Mexia soma já o quarto mandato, depois de nove anos à frente da empresa, e Catroga inicia o segundo como chairman. O Conselho Executivo passa a ter oito elementos em vez de sete. pecial de revitaliza­ção) ou o SIREVE (Sistema de recuperaçã­o de empresas por via extrajudic­ial), incluindo uma norma transitóri­a para os trabalhado­res que têm processos pendentes desde 1 de setembro de 2012.

O FGS assegura o pagamento de créditos aos trabalhado­res, em caso de incumprime­nto pela entidade patronal, “por motivo de insolvênci­a ou situação económica difícil”. Cobre igualmente o pagamento dos

O número de novas empresas cresceu 11,8% no primeiro trimestre deste ano, face a igual período do ano passado, para um total de 11 653, informou a Ignios. Nos primeiros três meses, observaram-se 2189 empresas insolvente­s em Portugal, quando em igual período de 2014 esse número era de 2086. Porto e Lisboa são os distritos mais penalizado­s. créditos que tenham vencido seis meses antes da apresentaç­ão de insolvênci­a, de requerimen­to do PER ou procedimen­to extrajudic­ial de recuperaçã­o de empresas (SIREVE), podendo este pagamento ser requerido até um ano após a perda do emprego. Assegura também o pagamento de compensaçõ­es com um limite máximo equivalent­e a seis meses de retribuiçã­o e um limite máximo correspond­ente ao triplo do salário mínimo.

EDP Mexia e Catroga renovam mandatos Empresas Nascimento­s superam insolvênci­as CMVM “Empresas têm crédito a mais”

O presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliário­s (CMVM), Carlos Tavares, afirmou ontem que há “crédito a mais” nas empresas portuguesa­s, vincando que estas precisam de “mais capital e menos dívida”. O responsáve­l, que falava no Parlamento, alertou para as “fortes limitações à capacidade de investimen­to e cresciment­o das empresas”.

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Garantia salarial chega a mais trabalhado­res em maio

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