Queda de muro ainda sem culpados
Braga Universidade assinala amanhã um ano do acidente que vitimou três alunos
uma carta a alertar para o mau estado da estrutura e para o risco de queda iminente. A segunda tese é que que a culpa terá sido dos próprios estudantes, que se puseram aos saltos em cima da estrutura, que outrora abrigava as caixas de correio do prédio fronteiro. A terceira linha de investigação reporta-se à possibilidade de a negligência ter sido do condomínio do prédio a que a estrutura pertencia e que devia ter destruído.
O acidente aconteceu às 19.45 horas do dia 23 de abril no ano passado, na Praça Vilar, uma zona residencial e de bares junto ao campus universitário. As vítimas, que ficaram esmagadas debaixo dos escombros, eram de Engenharia Informática. Relatório de engenharia O relatório do Departamento de Engenharia Civil da UMinho aponta para uma eventual “culpa” do grupo de estudantes que se pôs aos saltos em cima da estrutura, levando-a a ruir. Diz que o muro de tijolo e cimento – entretanto derrubada pelo Município – não fora construído para aguentar com o peso de várias pessoas, e para mais com os estudantes a revezarem-se como se de uma praxe se tratasse.
O presidente da Câmara, Ricardo Rio, disse que desconhece se há ou não arguidos no processo. No mesmo sentido, se pronuncia o presidente da Associação Académica do Minho, Carlos Videira.
Abelardo Braz atribui benefício à bicicleta Viana ASAE doa roupa apreendida
Ontem não houve festa, porque, por mais que 104 anos sejam um marco, há coisas que não se esquecem. E Abelardo Braz perdeu Maria, a mulher com quem esteve casado 77 anos, há poucos meses. Nasceu a 21 de abril de 1911 e mora em S. Bernardo, Aveiro, com a filha. Foi jardineiro, comerciante e padeiro, trabalhou no Brasil e na América do Norte. Não sabe onde mora a longevidade, mas desconfia que esteja na bicicleta, que montou até aos 95 anos. Nunca teve doença nenhuma, “nem uma gripe”. Só as pernas falharam, mas nada que atrapalhe a ideia de chegar aos 105.
A ASAE entrega hoje ao Gabinete de Atendimento à Família de Viana do Castelo 230 artigos de vestuário e calçado, apreendidos em ações de fiscalização. Os bens vão ser distribuídos por famílias carenciadas. Cerca de 30% dos artigos apreendidos pela ASAE são doados. Os restantes são destruídos.