Jornal de Notícias

Goleada selou bicampeona­to

BENFICA 4-1 MARÍTIMO

- Rui Farinha rui.farinha@jn.pt

O Benfica celebrou na Luz a conquista do 34.º título nacional com uma goleada, por 4-1, frente ao Marítimo, adversário que volta a encontrar, na sexta-feira, na final da Taça da Liga, em Coimbra. A exibição da águia foi convincent­e, mas apenas após o intervalo, altura em despiu o fato de gala, afastando-se do ambiente festivo que transborda­va das bancadas. Jorge Jesus não facilitou no objeti- vo de chegar ao fim da Liga com mais três pontos. Escolheu o melhor onze e só com a vitória garantida permitiu que Sílvio e Muhktar se estreassem, finalmente, na competição.

Na primeira parte, os encarnados jogaram em ritmo de comemoraçã­o. Acumularam imensos erros defensivos, originário­s em faltas de concentraç­ão e de posicionam­ento, e a eficácia dos passes era baixa. A vantagem, por um golo de diferença, não ilustrava o equilíbrio que se verificava em campo. Lima inaugurou o marcador, aos seis minutos, mas os insulares imediatame­nte cresceram. O primeiro sinal foi uma defesa formidável de Júlio César, a um remate de Alex Soares, mas o guarda-redes já não evitou, aos 31 minutos, o empate por Marega. Pouco depois, o franco-maliano poderia ter bisado, mas o guarda-redes brasileiro voltou a brilhar. Contra a corrente da partida, as águias chegaram novamente à vantagem, por Jonas.

Pouco dado a ambientes festivos, Jorge Jesus pediu serenidade aos seus jogadores no balneário e lembrou que ainda havia um “troféu” a conquistar: o de melhor marcador do campeonato. Quer Lima quer Jonas tinham hipóteses de o conseguir. A mensagem passou e, no segundo período, o Benfica jogou de acordo com a sua identidade: pressionan­te no campo, com rápidos lançamento­s para as alas. Marcou mais dois golos, novamente por Lima e Jonas, faltava apenas mais um ao antigo avançado do Valência para destronar o portista Jackson do topo da tabela dos goleadores.

Em sete minutos, o tempo que faltava até ao apito final, o brasileiro não chegou, porém, ao desejado 21.º golo. Por nervosismo – falhou ocasiões fáceis – e também por culpa do assistente, que lhe anulou um golo limpo. Ainda assim, o Benfica termina a prova com o melhor ataque - 86 golos -, média superior a 2,5 por jogo.

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 ??  ?? Lima e Jonas marcarm a dobrar no jogo da consagraçã­o das águias, mas nenhum deles conseguiu chegar ao título de goleador da Liga 2014/15. Faltou um golo a Jonas
Lima e Jonas marcarm a dobrar no jogo da consagraçã­o das águias, mas nenhum deles conseguiu chegar ao título de goleador da Liga 2014/15. Faltou um golo a Jonas

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