Jornal de Notícias

Dívida à NOS de casa que nunca teve

Macedo de Cavaleiros Casal recebeu notificaçã­o para pagar 2147,88 euros de um contrato no Seixal , já em processo de execução Aveiro Automobili­a confirma que cada vez mais se procuram peças para recuperar as relíquias de quatro rodas e as melhores têm se

- Glória Lopes locais@jn.pt

Um casal de Macedo de Cavaleiros ficou perplexo quando foi notificado de uma penhora, por uma dívida de 2147,88 euros, no âmbito de um processo de execução levantado pela operadora de comunicaçõ­es NOS, sobre um contrato de uma casa que não lhe pertence.

Fernanda Vinhas, o alvo da execução, ficou incrédula. Garante “não ter qualquer contrato” em seu nome com a operadora. Nunca viveu na morada do Seixal (Almada) referida na notificaçã­o. Em causa estão três faturas em débito, cada uma com valor superior a 400 euros, uma de 2012 e duas de 2013. “Eu nunca vivi naquela cidade, nem conheço, sequer. Nasci em Macedo de Cavaleiros, mas vivi mais de 40 anos no Porto, onde fiz a minha vida profission­al”, conta Fernanda Vinhas.

À alegada dívida no valor de 1431,92 euros, já acrescem 715,96 euros designadas como despesas prováveis, o que perfaz um total de 2147,88 euros. “Aparece isto, no dia 6 de maio, já em execução”, conta a visada. Nunca antes Fernanda tinha recebido qualquer fatura da NOS. A notificaçã­o refere um contrato em nome de Fernanda Vinhas, onde consta o seu número de identifica­ção fiscal, mas refere que o estado civil é desconheci­do, e dela não constam número de cartão do cidadão, data de nascimento e naturalida­de.

O casal, em Macedo de Cavaleiros, dispõe de um contrato com a NOS com sede nesta cidade, mas em nome do marido, com as faturas devidament­e liquidadas. José Vinhas apresentou queixa na GNR. O JN contactou o responsáve­l pelas Relações Púbicas da NOS, mas não obteve resposta em tempo útil.

Na edição de 14 de maio, o JN divulgou uma situação semelhante, que visava uma família da Régua. Nessa altura fonte da NOS disse que “foram tomadas todas as medidas necessária­s para apurar a verdade dos factos e a eventualid­ade de um terceiro ter usurpado factos”.

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José Vinhas apresentou queixa à GNR

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