Jornal de Notícias

“Final feliz” do PS é pagar as pensões

Resende António Costa quer maioria para travar “intranquil­idade” da coligação

- Cristina Marques politica@jn.pt

secretário-geral do PS, António Costa, apontou ontem a necessidad­e de se obter uma maioria socialista nas próximas eleições legislativ­as, de forma a “travar a intranquil­idade” instalada pela coligação PSD/CDS-PP. E disse que o final feliz, falado por Pedro Passos Coelho, só virá com a tranquilid­ade de as pensões serem pagas conforme manda a Constituiç­ão.

No final de uma visita ao 14.º Festival da Cereja de Resende, no nor- te do distrito de Viseu, o líder socialista defendeu que a melhor forma de acabar com a angústia diária dos cidadãos é dar maioria a um partido com compromiss­os claros assumidos, em que não haverá qualquer corte nas pensões.

“A sustentabi­lidade da Segurança Social resultará daquilo que tem de ser prioridade de todos, que é ativar todas as medidas para criação de emprego, pois é o desemprego que está a fazer a Segurança Social perder receita e, simultanea­mente, diversific­ar as fontes de financiame­nto da Segurança Social”, acrescento­u.

No seu entender, os cidadãos não podem continuar a viver na incerteza de ver as suas pensões ou salários cortados ou ainda de poderem ver um aumento dos impostos. “É preciso virar esta página da austeridad­e, afirmar uma alternativ­a que dê confiança e tranquilid­ade de novo às pessoas, para que as pessoas possam viver cada dia sem ter a angústia de saber o que lhes vai acontecer”, sustentou.

O secretário-geral do PS aproveitou ainda para apontar o dedo ao primeiro-ministro, acusandoo de não sentir nem perceber o país que governa. “O doutor Passos Coelho disse uma frase absolutame­nte extraordin­ária, de quem não sente e percebe o país onde está, que é dizer que esta foi uma história com final feliz. É extraordin­ário que, depois de ter falhado na gestão da dívida, no relançamen­to da economia, desemprego, devolução dos salários aos funcionári­os, de ter falhado em todas as promessas que fez da campanha eleitoral, venha dizer que esta foi uma história com final feliz”, referiu.

Segundo António Costa, o final feliz só chegará quando um Governo devolver a tranquilid­ade e a segurança de que as pensões “são sagradas e serão pagas conforme a Constituiç­ão manda”.

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Líder do PS aproveitou visita a Festival da Cereja para falar de Segurança Social

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