O regresso do técnico desejado
Carlos Pinto foi apresentado como novo treinador do Freamunde. Depois da inesperada saída de Filipe Rocha, os capões foram céleres na resolução do problema. Miguel Pacheco, presidente do clube, explicou que Carlos Pinto foi “a primeira escolha para colmatar a saída de Filó”.
O novo técnico mostrouse “radiante” com a possibilidade de voltar a um clube onde viveu “momentos fantásticos”, confessando também que terminaram “os piores dois meses” da sua vida, aludindo ao período em que esteve sem treinar.
Sem definir um objetivo que não seja “tentar vencer todos os jogos”, Carlos Pinto referiu confiar “na qualidade do grupo escolhido por Filó, que fez um grande trabalho em Freamunde”. Apesar dos elogios, a hora é de mudar, porque acredita num “estilo de jogo diferente”. “Não é melhor ou pior, é diferente”, frisou.
Um processo que leva o seu tempo. “Não se consegue mudar tudo de uma vez. Vamos aos poucos tentar fazer passar as nossas ideias”, confessou o treinador, que salientou a importância dos cinco ou seis jogadores que restam da sua última passagem.
Com o mercado a fechar dentro de duas semanas, Carlos Pinto, sentado ao lado de Alejandro Bouza e Nicolas Amato, acionistas maioritários da SAD, descansou os argentinos, explicando que não pretende ir ao mercado. “Como já referi, este plantel tem qualidade e é com eles que vou trabalhar”, garantiu. Fiel aos seus princípios, mas também aos seus colaboradores, o novo timoneiro fazse acompanhar de Marco Louçano, Emanuel Conde e Machado, num vínculo válido até ao final da época. Amanhã, há jogo-treino com os juniores para acelerar processos da transformação que quer incutir no ADN da equipa.