Falta dinheiro para delegação dos bombeiros
Trofa Só com a ajuda de empresários será possível implantar polo da corporação na vila do Coronado
Ter uma delegação dos Bombeiros Voluntários da Trofa na vila do Coronado é um anseio com mais de uma década, mas a intenção tem esbarrado sempre na falta de verbas para as instalações.
Neste ano, a Junta do Coronado voltou a inscrever o projeto no Plano de Atividades e Orçamento, à semelhança do que já sucedera em 2005, mas só poderá avançar com o recurso a parcerias com privados, como empresas locais.
E até já existe um espaço que para acolher a futura extensão do quartel dos bombeiros, que está localizado na cidade, a cerca de 10 quilómetros, adiantou ao JN o autarca do Coronado. “O local seria a sede da Junta de Freguesia, na Quinta de S. Romão [na EN318, perto da estação de comboios], no casario da antiga quinta. Temos instalações que são completamente recuperáveis, mas que requerem um investimento bastante significativo, que está fora de questão para uma junta de freguesia, tal como para os bombeiros. Mas estamos a pensar desenvolver alguns esforços junto de empresas, para vermos se há hipótese”, concretizou José Ferreira.
A ideia é ter no Coronado “meios básicos de primeira intervenção, para que se possa prestar um servi- ço de proximidade e socorro com alguma rapidez” na zona sul do concelho. “O quartel [existente] está no extremo oposto, e sempre que há uma intervenção aqui, a rua a ser utilizada é a Nacional 14, cujo trânsito é caótico. São sempre 15 a 20 minutos que se demora, e, muitas vezes, esse pode ser o tempo essencial para se salvar uma vida”, aponta o presidente da Junta.
“Foram feitas algumas reuniões com a atual Direção dos Bombeiros, que também tem interesse e consciência de que é necessário ter um polo nesta parte do concelho com algumas viaturas, como uma ambulância e uma viatura de combate a incêndios”, referiu José Ferreira.