Cultura non stop para todas as idades
Durante 16 horas houve quase de tudo para todos na Fundação Castro Alves, em Bairro, Famalicão: música, cinema, ateliês de olaria e cerâmica. Foi esse o objetivo da iniciativa “Castro Alves em festa”, que começou às 10 horas, com os participantes a pôr as mãos no barro e terminou às duas da manhã de hoje, com djs. “Durante o ano vamos às escolas e às IPSS trabalhar com os mais novos e os mais velhos, e quisemos, agora, trazer até cá todos quantos pretendam conhecer a nossa casa”, explicou Bruno Silva, presidente da Fundação Castro Alves. A fundação possui uma escola de cerâmica e outra de música.
Mas, foi para trabalhar o barro que Salvador e Santiago de sete e cinco anos, acompanhados do pai, se sentaram logo quando chegaram. “Ainda não sei o que vou fazer, vamos ver o que sai”, dizia Salvador, enquanto o irmão virava e revirava o barro a tentar moldar um boneco. Ao lado, Catarina, de sete anos, tinha feito um ouriço.
Uns já tinham as mãos na massa e outros iam chegando para se juntar à festa, à medida que o dia avançava. Além de moldar o barro os participantes também puderam experimentar a roda do oleiro. “Estou fascinada! Com um produto natural e a roda podemos fazer o que quisermos”, dizia Maria Arminda, enquanto a técnica da fundação a auxiliava na tarefa. Enquanto isso, no auditório assistiam-se a curtas-metragens de Charlie Chaplin.
Grupo de cavaquinhos
Os ateliês decorreram todo o dia, e à tarde foi exibido o filme da vida e obra de Resende Dias e atuou, ainda, o grupo de cavaquinhos da fundação. Mia Rose e os Dona Maria animaram a noite.
Na edição do ano passado, 1300 pessoas passaram pelas “16 horas non stop”. “Apesar do tempo chuvoso, esperamos atingir esse número. Este ano dedicamos a noite aos mais jovens”, adiantou o responsável.
Gostei muito de experimentar. Já fiz umas flores em barro e experimentei a roda do oleiro”
Eva Miranda
Bairro, Famalicão Convidaram-me para vir experimentar e agora sou capaz de vir cá mais vezes”
Alice Martins
Bairro, Famalicão