Vodafone reduz no Porto

Rescisões Operadora transfere serviços para outsourcing e dispensa 60 pessoas

Vodafone prepara-se para transferir, no Porto, para outsourcing, a prestação de serviço de áreas técnicas atualmente assegurada internamente na empresa, afetando um total de 60 pessoas. A operadora está a propor a rescisão de contrato por mútuo acordo e a eventual integração nas empresas que passarão a prestar os serviços, apurou o JN/Dinheiro Vivo.

O processo de externalização de serviço segue-se a outro, em março e abril, afetando sobretudo Lisboa, que englobou 62 trabalhadores. Em menos de seis meses, a Vodafone Portugal vai reduzir 120 pessoas ao seu número de trabalhadores, justificando a decisão com um “processo de otimização” que visa “adaptar a sua estrutura e custos à realidade do mercado”.

Há várias semanas que a empresa tem mantido reuniões com os trabalhadores no Porto para apresentar propostas para rescisão de contrato. A Vodafone não confirma o número de trabalhadores que pode ser afetado. “Está em curso um processo de transformação e algumas atividades passarão a ser asseguradas por parceiros externos. As reuniões têm como objetivo apresentar condições para o termo do contrato, por mútuo acordo”, adianta fonte oficial da Vodafone ao JN/Dinheiro Vivo.

Os trabalhadores atingidos estão neste momento a desempenhar funções numa área técnica de suporte a operações da rede. “Os parceiros externos, com os quais a Vodafone Portugal mantém uma relação longa e de confiança, darão prioridade ao recrutamento de colaboradores que prestem serviço à Vodafone”, garante a mesma fonte.

A mudança é voluntária, podendo o trabalhador optar por não transitar. “Os colaboradores que rescindiram por mútuo acordo têm assegurado um pacote de condições que incorpora, entre outras, apoio durante um determinado período, independente da situação profissional e sem qualquer relação com a eventual remuneração que auferirem na nova entidade patronal”, refere a fonte.

Em menos de seis meses, a Vodafone afasta 120 pessoas Alterações insuficientes