Jornal de Notícias

País no top 10 das taxas de emprego

- MARTA VELHO

Portugal é o nono país com a taxa de emprego mais alta na União Europeia – a taxa média subiu de 69,1% em 2015 para 70,6% no ano passado. Mas ainda está longe do objetivo de 75% fixado por Bruxelas para 2020.

Ultrapassa­da a crise, com a economia a dar sinais de aceleração, a taxa média de emprego na UE atingiu 71,1%, um ponto mais do que 2015 e já acima do pico alcançado em 2008.

Os melhores desempenho­s foram conseguido­s pela Suécia (81,2%), Alemanha (78,7%) e Reino Unido (77,6%). Portugal ocupa a nona posição da tabela, logo atrás do Luxemburgo (70,7%) e à frente de França (70,4%) e da vizinha Espanha (63,9%). No últimos lugares estão a Grécia (56,2%), Croácia (61,4%) e Itália (61,6%).

Sete países atingiram já o objetivo para 2020 . Daqui a três anos, a meta global da UE são 75% de taxa de emprego, havendo objetibutá­ria vos nacionais distintos para cada país em função da sua situação económico-financeira, e que variam entre os 62,9% para a Croácia e os 80% para Suécia, Holanda e Dinamarca. Portugal tem de atingir 75% até 2020, ou seja, terá três anos para subir 4,4 pontos percentuai­s.

A melhoria do mercado de trabalho é evidente tanto para homens como para mulheres. Ainda assim, dez pontos percentuai­s separam os dois géneros na média europeia: a taxa de emprego masculina foi de 76,9%; a feminina de 65,3%. Em Portugal, a diferença não é tão acentuada. Houve 74,2% de homens empregados e 67,4% de mulheres. Malta regista a maior disparidad­e, com uma distância de 27,6 pontos percentuai­s entre homens e mulheres. Por outro lado, na Lituânia, é onde os dois géneros mais se aproximam, com uma diferença de 1,9 pontos percentuai­s).

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