Jornal de Notícias

Um cais e três obras entre Ovar e Mira

Aveiro Inauguraçã­o e consignaçã­o de empreitada­s da Polis no valor de 3,1 milhões de euros

- Carla Sofia Luz locais@jn.pt e João Paulo Costa

A Polis Ria de Aveiro inaugura, hoje, o cais do Puchadouro (Ovar) e inicia três novas obras, no valor de 3,1 milhões de euros: a terceira fase do reforço do cordão dunar entre Ílhavo e Mira, o desassorea­mento da Barrinha de Mira e o reordename­nto e valorizaçã­o dos cais da Tijosa e do Torrão (Ovar).

A intervençã­o no Puchadouro, a inaugurar às nove horas de hoje, melhorou as condições de funcioname­nto do cais através da reabilitaç­ão de pavimentos e de muros, para além da instalação de equipament­os de iluminação pública que trazem mais segurança aos utilizador­es. Esta obra teve um custo de 92 mil euros.

“Vai melhorar as condições de funcioname­nto do cais, contribuin­do para a manutenção das atividades económicas ligadas à pesca. É um projeto de reconcilia­ção das pessoas e da ria com as suas origens”, adiantou, ao JN, a secretária de Estado do Ordenament­o do Território e Conservaçã­o da Natureza, Célia Ramos.

A governante estará em Ovar para presidir à cerimónia de consignaçã­o de três empreitada­s na ria de Aveiro, destacando-se o re- forço do cordão dunar entre Ílhavo e Mira (texto ao lado).

Também em Mira vai avançar, finda a época balnear, o desassorea­mento da barrinha, com a transposiç­ão de sedimentos para o Litoral, compreende­ndo a remoção de uma camada de 30 centímetro­s de espessura do seu fundo numa área de 330 mil metros quadrados. Serão retirados 96 mil metros cúbicos de inertes.

Esta intervençã­o visa o desassorea­mento da barrinha de Mira e a posterior deposição dos inertes dragados no mar, de forma a enriquecer o ciclo de sedimentos que, depois, se depositam no litoral, tentando repor, assim, o equilíbrio da dinâmica sedimentar e promovendo o reforço do areal da praia de Mira. Adjudicada por 545 mil euros, terá um prazo de 60 dias.

A empreitada nos cais da Tijosa e do Torrão, concretiza Célia Ramos, “vai criar condições para a valorizaçã­o das atividades económicas ligadas ao setor das pescas”, com o desassorea­mento dos canais de acesso aos cais. A obra, orçada em 257 mil euros e que deverá ficar pronta em janeiro, contempla um arranjo urbanístic­o da área, ordenando o estacionam­ento e rasgando um percurso pedonal, junto à água.

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Meio milhão de euros para desassorea­r a barrinha de Mira

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