Um cais e três obras entre Ovar e Mira
Aveiro Inauguração e consignação de empreitadas da Polis no valor de 3,1 milhões de euros
A Polis Ria de Aveiro inaugura, hoje, o cais do Puchadouro (Ovar) e inicia três novas obras, no valor de 3,1 milhões de euros: a terceira fase do reforço do cordão dunar entre Ílhavo e Mira, o desassoreamento da Barrinha de Mira e o reordenamento e valorização dos cais da Tijosa e do Torrão (Ovar).
A intervenção no Puchadouro, a inaugurar às nove horas de hoje, melhorou as condições de funcionamento do cais através da reabilitação de pavimentos e de muros, para além da instalação de equipamentos de iluminação pública que trazem mais segurança aos utilizadores. Esta obra teve um custo de 92 mil euros.
“Vai melhorar as condições de funcionamento do cais, contribuindo para a manutenção das atividades económicas ligadas à pesca. É um projeto de reconciliação das pessoas e da ria com as suas origens”, adiantou, ao JN, a secretária de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza, Célia Ramos.
A governante estará em Ovar para presidir à cerimónia de consignação de três empreitadas na ria de Aveiro, destacando-se o re- forço do cordão dunar entre Ílhavo e Mira (texto ao lado).
Também em Mira vai avançar, finda a época balnear, o desassoreamento da barrinha, com a transposição de sedimentos para o Litoral, compreendendo a remoção de uma camada de 30 centímetros de espessura do seu fundo numa área de 330 mil metros quadrados. Serão retirados 96 mil metros cúbicos de inertes.
Esta intervenção visa o desassoreamento da barrinha de Mira e a posterior deposição dos inertes dragados no mar, de forma a enriquecer o ciclo de sedimentos que, depois, se depositam no litoral, tentando repor, assim, o equilíbrio da dinâmica sedimentar e promovendo o reforço do areal da praia de Mira. Adjudicada por 545 mil euros, terá um prazo de 60 dias.
A empreitada nos cais da Tijosa e do Torrão, concretiza Célia Ramos, “vai criar condições para a valorização das atividades económicas ligadas ao setor das pescas”, com o desassoreamento dos canais de acesso aos cais. A obra, orçada em 257 mil euros e que deverá ficar pronta em janeiro, contempla um arranjo urbanístico da área, ordenando o estacionamento e rasgando um percurso pedonal, junto à água.