170 militares no Afeganistão
Exército Força de combate portuguesa vai integrar missão da NATO
força combatente de 170 militares portugueses deverá ser enviada para o Afeganistão, no âmbito da missão da NATO para a pacificação do país, soube o JN junto de fontes militares. À partida, será o Exército a disponibilizar a força.
O Ministério da Defesa confirmou a informação e salienta que o processo de deslocamento da força está a ser negociado com a NATO, tendo em conta a saída nacional do Kosovo, onde a Aliança Atlântica mantém contingentes.
Na altura, setores militares fizeram críticas à saída do teatro de operações do Kosovo, em particular, o então tenente-general Faria Menezes, que veio a demitir-se na sequência do caso de Tancos. No entanto, segundo soube o JN, já antes da saída o Ministério da Defesa tinha estabelecido contactos com a NATO, negociando a retirada do Kosovo, mas prometendo forças para o Afeganistão.
Agora, o levantamento do destacamento já está ao nível do Estado-Maior-General das Forças Armadas, que tem a responsabilidade operacional das forças destacadas no exterior, em ligação com o Exército, a quem caberá o treino da estrutura.
Em negociações com a NATO está o perfil da força a enviar, mas, à partida, será um contingente combatente, eventualmente com o figurino de força de reação rápida, com uma componente de manobra e outra de apoio e serviços, similar à que opera na República Centro-Africana. A ser assim, o componente e configuração perfila-se similar à força de Comandos que esteve destacada no Afeganistão em 2010, embora ainda não tenha sido designada a unidade, ou unidades, que vão assumir aquela responsabilidade. Em todo o caso, terá de estar preparada para combate efetivo. Os Comandos deverão sair da República Centro-Africana até ao final do ano, para serem substituídos por outra força do Exército, também ainda não designada.
Força de reação rápida poderá ser o perfil