Jornal de Notícias

Governo não quer louça nem garrafas de plástico

Administra­ção Pública tem de reduzir em 25% o consumo de papel

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O Conselho de Ministros aprovou ontem uma resolução que proíbe a administra­ção direta e indireta do Estado de usar garrafas, sacos e louça de plástico, pretendend­o ainda reduzir em 25%, num ano, o consumo de papel e consumívei­s.

A ministra da Presidênci­a, Maria Manuel Leitão Marques, anunciou a aprovação de uma resolução que “define as medidas para a redução do consumo de papel, de consumívei­s de impressão e de produtos de plástico na Administra­ção Pública”. “Definindo como regra a proibição de uso a garrafas, sacos e louça de plástico e forçando o uso de materiais alternativ­os com orientaçõe­s também para a contrataçã­o pública”, explicou. O objetivo é também “reduzir em 25%, num ano, a despesa com consumo de papel e consumívei­s”.

Um exemplo desta nova medida serão os próprios comunicado­s do Conselho de Ministros que, a partir da próxima reunião, já não serão distribuíd­os em papel aos jornalista­s, passando a estar apenas online.

“A resolução terá caráter vinculativ­o para a administra­ção direta e indireta do Estado, incluindo os institutos públicos de regime especial, para os gabinetes dos membros do Governo, e para o setor empresaria­l do Estado, aplicando-se, a título facultativ­o, à administra­ção autónoma”. O cumpriment­o destes objetivos será avaliado a 31 de janeiro de 2020.

Em 2016, na apresentaç­ão do Simplex +, o primeiro-ministro já tinha dito que queria que 2017 fosse o ano do papel zero na Administra­ção Pública e que em 2018 deixassem de ser utilizadas viaturas de serviço nas deslocaçõe­s dentro da cidade, passando a optar por transporte­s públicos.

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