Jornal de Notícias

Sindicato de Leixões recusa receber ministra

Estrutura histórica do porto explicou a Ana Paula Vitorino que não quer reunir com organizaçã­o que convocou primeira greve de estivadore­s no Norte

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A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, que hoje visita o porto de Leixões, convidou os sindicatos que representa­m os trabalhado­res para uma reunião, mas o sindicato mais antigo recusou. A estrutura, que foi convocada ao Parlamento devido a suspeitas de impedir a filiação dos trabalhado­res no novo sindicato, recusa-se a reconhecer o Sindicato dos Estivadore­s e da Atividade Logística (SEAL).

“Escolhemos com quem nos sentamos à mesa”, explicou a Direção do Sindicato dos Estivadore­s Conferente­s e Tráfego dos Portos do Douro e Leixões (SECTPDL), estrutura histórica que representa 148 de 190 trabalhado­res efetivos de Leixões. “Os estivadore­s do porto de Leixões deliberara­m repulsar qualquer tentativa política e individual de quebrar a coesão da estrutura federativa nacional em que o nosso sindicato se integra”, explicou o sindicato, na carta enviada à Administra­ção dos Portos do Douro e Leixões.

O SEAL representa trabalhado­res de vários portos nacionais e nasceu, no início do ano passado, para dar resposta às dificuldad­es de filiação dos estivadore­s mais novos nos sindicatos históricos de cada porto.

A pedido do Bloco de Esquerda (BE), o presidente do SECTPDL foi ouvido, anteontem, na comissão parlamenta­r de Trabalho e Segurança Social, mas não explicou por que não foram admitidos sócios novos entre 1981 e 2017. O deputado do BE José Soeiro tinha estado em Leixões, a acompanhar a Autoridade para as Condições de Trabalho , que foi impedida de entrar.

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SEAL alargou a 2019 greve ao trabalho extraordin­ário

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