Pressão para acabar obras na Pasteleira
Comissão reuniu com moradores das Torres Vermelhas e recebeu apoio da CDU e do PAN
Os moradores do Bairro das Torres Vermelhas, na Pasteleira, no Porto, estiveram reunidos e repetiram as críticas à Câmara, reclamando a continuidade das obras na zona. “Deram um triste remedeio e puseram-se a andar [em agosto]”, queixou-se Armando Ribeiro, da Comissão de Moradores. O PAN e a CDU, por intermédio de Bebiana Cunha e de João Bordonhos, manifestaram apoio e reiteraram a disponibilidade para colaborar.
Em causa estão os acessos ao bairro, o estacionamento, a sinalização e a colocação de passadeiras, bem como a limpeza, a localização dos contentores e o tratamento das árvores. À Lusa, a Autarquia fez saber que “brevemente serão feitas várias intervenções em zonas pedonais”.
As reivindicações remontam, pelo menos, a 2016, tendo, em abril passado, sido entregue um abaixo-assinado na Câmara. Na ótica dos moradores, como não há resultados, a insatisfação continua. Relativamente às árvores, Bebiana Cunha ressalvou que o abate terá de ser visto “caso a caso”. Por seu lado, a Câmara anunciou “para o fim do mês uma intervenção sistemática de poda”. O Município também referiu que “a instalação do Museu de História da Cidade, no antigo reservatório, obrigará à revisão do plano de circulação e estacionamento”.
Para o dia 24 de novembro, no pavilhão da Associação de Moradores, onde ontem decorreu a reunião, está agendado um concerto do Rui Veloso, com o patrocínio da Autarquia, e é de admitir que os moradores aproveitem para reforçar o protesto. “A Câmara do Porto está com os cofres cheios e anda toda a cidade a queixar-se de obras inacabadas” “Foi feita uma intervenção e os problemas ficaram. É importantíssimo continuar a lutar”