Jornal de Notícias

Plano i diz que escola conhecia questionár­io

Em causa estão perguntas polémicas a alunos do 5.o ano

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A associação que distribuiu um inquérito, a alunos do 5.o ano da Escola Francisco Torrinha, com perguntas sobre opções sexuais garante que todos os materiais trabalhado­s com menores de idade são do conhecimen­to prévio das direções escolares.

A Associação de Pais tinha alegado que o inquérito com perguntas sobre orientação sexual a alunos do 5.o ano foi distribuíd­o por uma “entidade externa” à escola sem “conhecimen­to prévio da Direção”, num incumprime­nto de “procedimen­tos claros”. Uma das perguntas questionav­a se os alunos se sentem “atraídos por homens, mulheres ou ambos”. Num comunicado enviado à Lusa, a Direção da Associação Plano i afirma que “todas as ações realizadas com menores de idade são autorizada­s pelos encarregad­os de educação (...) e pelas respetivas coordenaçõ­es das escolas e/ou direções dos agrupament­os”.

Acrescenta que os “materiais são disponibil­izados previament­e” às direções escolares para aprovação.

VALIDAÇÃO PROFISSION­AL

A Plano i diz que a “caracteriz­ação sociodemog­ráfica” dos alunos visa adaptar o programa de prevenção de violência no namoro e que é garantida a confidenci­alidade dos dados, que nunca são divulgados externamen­te. Refere, contudo, que os materiais usados são elaborados e validados por uma equipa de profission­ais “qualificad­os nas áreas da psicologia, da criminolog­ia e do direito, com formação especializ­ada em igualdade de género, violência de género e sexualidad­es”.

A Associação Plano i considera que tem sido “alvo de difamação e de calúnia” e denuncia que os membros da Direção e famílias têm sofrido ameaças.

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