Luís Castro
Vinte minutos. Foi o tempo que o Valenciano conseguiu segurar o ímpeto vitoriano no jogo que acabou numa goleada de 0-7 e que ditou a passagem dos vimaranenses para a quarta ronda da Taça de Portugal.
Num dia histórico para o clube de Valença, que viu o seu estádio, mais habituado a jogos distritais, vibrar com a força de mais de dois mil adeptos do V. Guimarães, esta terceira eliminatória da Taça fez justiça à alegria e festa que caracteriza a prova rainha. As mexidas no onze titular operadas por Luís Castro revelaram-se certeiras para os objetivos da equipa. Os regressos de Tyler Boyd, de João Afonso e de Matheus traduziram-se em três dos sete golos da goleada, que só começou a desenhar-se na segunda parte.
No início da partida viram-se algumas hesitações do V. Guimarães, que oxigenaram a esperança do Valenciano e conseguiu, assim, fazer algumas graças em campo. O guarda-redes da equi- pa da casa fez duas boas defesas, antes de Davidson inaugurar o marcador com um cabeceamento certeiro. A superioridade do V. Guimarães depressa se traduziu em várias oportunidades de golo, que escaparam a Tozé e Davidson. Boyd fez depois o 0-2 com um desvio na pequena área.
PONTARIA BEM AFINADA
A história da segunda parte conta-se depressa e com uma mão-cheia de golos. Guedes só teve de encostar o passe de Rincon, Matheus dilatou, Estupiñán fez bis em cinco minutos e João Afonso fechou o resultado com um golo de cabeça.
O golo da honra do Valenciano podia ter acontecido com um remate forte de Júnior, que Miguel travou. “Os jogadores foram muito sérios e ambiciosos. Cumpriram o objetivo fundamental do jogo e fizeram-no com toda distinção, a jogar bem”