Fundos europeus financiam 2285 novos empregos
Na região atingida pelos incêndios de outubro, estão aprovados 111 investimentos de empresas
As regiões atingidas pelos incêndios de outubro e o Pinhal Interior, uma das áreas mais pobres do país, vão ter 111 novas empresas, que se comprometem a criar 2285 empregos. Os investimentos foram aprovados ao abrigo do programa Atrair, criado pelo Governo na sequência dos incêndios e financiado por fundos vindos da União Europeia. A maioria dos projetos (88) localiza-se em regiões de baixa densidade.
O balanço do programa será feito hoje, em Castelo de Paiva, pelo ministro do Planeamento, Pedro Marques, que tutela o Portugal 2020. Na sequência dos incêndios, foram reservados cem milhões de euros das devoluções do QREN (o anterior bloco de fundos europeus) para financiar a compra de equipamentos e para apoiar a criação de empregos. A grande procura por parte dos empresários, contudo, obrigou a duplicar a dotação, para 200 milhões, agora esgotados.
Em paralelo, foi aberta uma outra linha de financiamento, para pequenos projetos de empreendedorismo e criação do próprio emprego, nas mesmas regiões. Até agora, foram aprovadas 298 candidaturas, que se propõem investir 40,6 milhões de euros (23,4 milhões virão da Europa).
Quanto ao programa Repor, o prazo para a apresentação de candidaturas de empresas atingidas em outubro foi prorrogado até ao final deste mês. Para já, das 398 candidaturas apresentadas, foram aprovadas 278, que vão criar ou manter 3335 postos de trabalho.
Programa Atrair
Este programa destina-se a novas empresas nas regiões afetadas pelos incêndios de outubro. Está a financiar investimento produtivo e a criação de empregos.
Candidaturas abertas
Quanto ao Repor, as empresas do Norte e Centro atingidas pelos incêndios de outubro podem candidatar-se até ao final do mês. As candidaturas dirigidas a empresas afetadas pelos fogos de junho já fecharam.