Jornal de Notícias

José de Guimarães e João Cutileiro no novo ciclo expositivo

“Constelaçã­o Cutileiro” é uma viagem ao passado. “Da dobra e do corte” é um novo fragmento inédito

- Delfim Machado cultura@jn.pt

As exposições dos artistas plásticos João Cutileiro e José de Guimarães são os principais destaques do terceiro ciclo expositivo do Centro Internacio­nal de Artes José de Guimarães. O ciclo expositivo foi inaugurado no fim da semana passado, na Plataforma das Artes, em Guimarães, onde está localizado o Centro Internacio­nal.

No caso de João Cutileiro, o escultor português apresenta a “Constelaçã­o Cutileiro”, trabalho que revê alguns dos locais mais importante­s por onde o lisboeta passou entre os anos 1960 e 1990, período em que marcou de forma relevante a arte portuguesa.

“Constelaçã­o Cutileiro” lança um olhar sobre a produção inicial do autor, entre Évora, Londres e Lagos, integrando escultura, desenho e fotografia. As peças são colocadas em diálogo com outros autores como Júlio Pomar, António Charrua, Lourdes Castro, José Escada, Manuel Rosa, José Pedro Croft e Rui Chafes, que viveram e privaram com João Cutileiro. Já José de Guimarães, natural da Cidade Berço e que dá nome ao palco das exposições, apresenta “Da dobra e do corte”, um conjunto de 170 obras inéditas feitas em cartão que pretendem mostrar a dimensão processual do artista plástico. Este conjunto é mais um dos segmentos inéditos e por vezes extensos que têm vindo a ser mostrados no centro expositivo vimaranens­e.

As peças em papel e cartão apresentam-se com formas abstratas, mas também geométrica­s, e estavam até agora guardadas no atelier do vimaranens­e. A intervençã­o têxtil de Ann Hamilton, construída para a bienal Contextile, permanece até 25 de novembro.

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João Cutileiro, em Londres, no final da década de 50

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