Jornal de Notícias

Raça e querer afundam Nacional nos Trambelos

O Lusitano esteve três vezes a perder, mas surpreende­u e tombou um gigante

- Silvino Cardoso desporto@jn.pt

O Nacional fez valer o seu estatuto apenas através das individual­idades. A equipa insular esteve sempre na frente do marcador, mas a resposta do Lusitano foi muito positiva e esse foi o segredo para eliminar os madeirense­s na terceira eliminatór­ia da Taça de Portugal. Jota marcou aos 15 minutos, mas isso não incomodou muito os donos da casa que chegaram à igualdade pouco depois. Na sequência de um canto, Nuno Rodrigues cabeceou para o fundo da baliza à guarda da Framelim. Contudo, Júlio César, a um minuto do intervalo, voltou a colocar os madeirense­s na frente.

No reatamento o Lusitano entrou mais dinâmico e num lance em que a defesa insular fez falta, o árbitro assinalou grande penalidade que Murilo não perdoou, repondo a igualdade com que se chegou ao final dos 90 minutos.

No prolongame­nto, Jota foi expulso por palavras dirigidas ao assistente, estavam jogados apenas cinco minutos, mas esse facto não serve de desculpa, porque mesmo estando a jogar com menos uma unidade o Nacional passou para a frente do marcador com o bis do “imperador” Júlio César.

Se se pensou que os trambelos tinham deitado a toalha ao chão, enganaram-se porque a turma comandada por Rogério Sousa não só voltou a empatar com um golo de Edgar Lopes, aos 109 minutos, como chegou mesmo à vantagem quando faltavam ainda seis minutos para o final do prolongame­nto. Bem tentaram os madeirense­s levar a decisão para as grandes penalidade­s, mas a entrega e sofrimento da equipa da casa foi a chave do sucesso. Fez-se história no Estádio dos Trambelos.

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Jogadores do Lusitano FC festejam após vitória frente ao Nacional, da Liga

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