Pinto da Costa em Moscovo sem medo de Éder
Pinto da Costa aposta no triunfo e confia na estratégia azul para anular o herói português
O campeão nacional já está na capital da Rússia, onde amanhã (20 horas) defronta o Lokomotiv de Moscovo, na terceira jornada do Grupo D da Liga dos Campeões. Após longas cinco horas de viagem – mais um atraso de hora e meia para a descolagem, por motivos logísticos –, a comitiva liderada por Pinto da Costa aterrou na Rússia, onde encontrou um frio suportável (cinco graus) à chegada.
Os dragões deixaram a Invicta com uma temperatura mais agradável (24 graus) e, antes do embarque, o presidente do F. C. Porto mostrou-se confiante numa grande prestação da equipa comandada por Sérgio Conceição. “Estamos otimistas, como sempre”, disse, em exclusivo ao JN, salientando que a ambição passa pela conquista dos três pontos, que permitiriam um encaixe de 2,7 milhões de euros: “Bom resultado é ganhar. Agora, se não for possível, o empate também pode servir os nossos interesses”.
Na formação moscovita, alinham os portugueses Manuel Fernandes e Éder e entre alguns adeptos portistas, que viajaram até Moscovo, comentou-se a possibilidade do herói português, autor do golo que valeu o título europeu à seleção nacional em 2016, causar mossa à defesa azul e branca. “Esperemos que isso não aconteça. Vamos fazer tudo para que o Éder não marque”, fez notar Pinto da Costa, no momento em que se dirigia para a porta de embarque do voo 5M 612, na companhia do diretor-geral Luís Gonçalves.
MERCADO NÃO MEXE
Pinto da Costa comentou, ainda, a ambição demonstrada por Sérgio Conceição, que, em Aveiro, onde foi homenageado pelo Núcleo de Treinadores, manifestou o desejo de conquistar mais títulos do que em 2017/18. “Só falta mais um para conseguir mais do que na época passada”, disse, sorridente, o líder dos dragões, numa alusão à conquista da Supertaça garantida já esta temporada.
Com Héctor Herrera e Yacine Brahimi nas bocas do mundo, por estarem em fim de contrato, Pinto da Costa foi lacónico na abordagem ao mercado de janeiro: “Estamos em outubro, é muito cedo”.