Alunos satisfeitos com provas de História
Os exames nacionais de História A do 12.º ano de escolaridade, e de História B, do 11.º ano de escolaridade, realizaram-se ontem, também na Região.
O exame final de História A realizou-se em 15 escolas, por 168 dos 202 alunos inscritos, o equivalente a uma taxa de participação de 83,2%. Já o exame final de História B efetuou-se em quatro estabelecimentos de ensino, por 21 dos 23 alunos inscritos, o correspondente a uma taxa de participação de 91,3%.
À semelhança do exame de Filosofia, o JM procurou saber junto de alguns dos alunos das escolas secundárias Jaime Moniz e Francisco Franco, a opinião sobre a prova realizada.
A questão visou, uma vez mais, saber até que ponto os alunos estavam preparados e quais as principais dificuldades enfrentadas, atendendo ao atual momento de pandemia, que obrigou ao confinamento dos alunos nas respetivas casas e ao acompanhamento das aulas à distância, ainda que, mais tarde, tenha sido permitido aos alunos com exames terem aulas presenciais para tirarem dúvidas.
A maior parte dos alunos ouvidos pela nossa reportagem considerara o exame acessível. Alguns disseram mesmo que correspondia às expetativas que tinham.
O principal motivo de queixa por parte dos referidos estudantes terá residido na interpretação das perguntas. Após, sensivelmente, três meses de aulas à distância, os alunos declararam que o tempo em casa foi benéfico no sentido de haver mais disponibilidade e enfoque no estudo das matérias, havendo quem acuse a falta das aulas presenciais.
Relembramos que a 1.ª fase de exames nacionais para o 11.º ano decorre até ao dia 22 do presente mês. Tem lugar na próxima segunda-feira, dia 13, o exame de Geografia A, seguido do exame de História da Cultura e das Artes, no dia 14 (ambos às 9h30).
Já o 12.º ano de escolaridade enfrenta a realização dos exames nacionais, nos dias 15 e 16 de julho, tomando lugar o exame de Matemática A e Desenho A.
Apesar de ter feito o exame como aluna externa, senti que estava preparada para o efetuar. Pela minha condição, optei por não assistir às aulas, pelo que tive de aprender por mim mesma. Sinceramente, achei que ia correr pior, por isso, acabou por superar as minhas expetativas.
Catarina Teixeira
Mesmo não precisando do exame para a entrada na universidade, reconheço que estava preparada e fi-lo para ter uma segurança extra.
Visto que o ensino à distância não foi muito proveitoso, senti dificuldades ao nível da organização da matéria do 12.º ano. Por fim, achei acessível, apesar de as perguntas não serem muito claras.
Bruna Jardim
Estava preparado para a realização do exame, contudo, foi mais difícil, tendo em conta o regime de aulas não presenciais. No geral, foi acessível.
Marco Rodrigues