Draghi é membro da Academia Pontifícia das Ciências Sociais
O Papa Francisco nomeou também Pedro Morandé Court, do Chile, e Kokunre Adetokunbo Agbontaen Eghafona, da Nigéria.
O Papa Francisco nomeou o italiano Mario Draghi, antigo presidente do Banco Central Europeu, como membro da Academia Pontifícia das Ciências Sociais (APCS), informou o Vaticano.
O economista passa a integrar uma instituição da Santa Sé, reformulada em 1936, por Pio XI, que tem nos seus objetivos a investigação académica e a “preocupação com a responsabilidade ética e ambiental da comunidade científica”.
Além de Draghi, Francisco nomeou ontem como membros da APCS o sociólogo chileno Pedro Morandé Court e a antropóloga Kokunre Adetokunbo Agbontaen Eghafona, nascida no Reino Unido e professora na Nigéria, onde se destaca no combate ao tráfico de seres humanos.
A APCS tem o objetivo de promover o estudo e o progresso das ciências sociais, económicas, políticas e jurídicas, oferecendo à Igreja Católica “elementos que pode usar no estudo e desenvolvimento da sua doutrina social”.
A instituição foi criada em 1984 pelo Papa João Paulo II.
Mario Draghi
Mario Draghi nasceu em Roma, em 13 de setembro de 1947. Foi diretor executivo do Banco Mundial e, em seguida, diretor-geral do Ministério da Fazenda do Governo Italiano. Ele foi governador do Banco da Itália de 2005 a 2011 e presidente do Conselho do Financial Stability Board de 2006 a 2011, quando se tornou presidente do Banco Central Europeu até 2019. É membro do Conselho de Administração do Institute for Advanced Study (IAS) e do Grupo dos Trinta (G30). É autor de numerosas publicações, com contribuições que vão desde a macroeconomia até a economia internacional e política monetária.