Rumo ao norte
esbater obstáculos como a distância em relação ao Funchal, ao porto e ao aeroporto, mas também a falta de mão de obra.
No fundo, o que o norte quer é criar condições para que as famílias e as empresas considerem fixar-se num daqueles três municípios e assim inverter o quadro de êxodo rural que tem marcado as últimas décadas.
Como é que isso se faz, que instrumentos devem ser utilizados, que ferramentas jurídicas devem ser convocadas, é o que vamos descobrir amanhã. Com a 7.ª edição de Jornadas Madeira 2020, vamos à procura de outro destino para o norte.
Como sempre, a iniciativa do Jornal faz-se de dois momentos essenciais: o caderno que integra esta edição e a conferência que se desenvolve amanhã no Espaço Multiusos do Porto Moniz. E é lá que vamos ouvir propostas políticas e técnicas. O debate terá a abrir o contributo de José Manuel Rodrigues, presidente da Assembleia Legislativa
Para lá das belas paisagens cada vez mais utilizadas para trazer turistas, o norte da Madeira enfrenta problemas sérios. A falta de pessoas, de empresas e de serviços são comuns ao Porto Moniz, São Vicente e Santana. É aí que entra a ideia de uma diferenciação fiscal que seja um incentivo à fixação. da Madeira. Segue-se o consultor Roberto Figueira e o advogado Ricardo Vieira. A última intervenção está a cargo do presidente da autarquia, Emanuel Câmara.
Como vem sendo marca deste evento, a cada duas intervenções abre-se um espaço de debate onde os oradores podem ser questionados.
A jornada do Porto Moniz tem início marcado para as 10 horas de amanhã, segunda-feira, 18 de outubro e vai decorrer no Espaço Multiusos do Porto Moniz. Como sempre, a porta está aberta a todos os interessados.
Todo o debate pode ser ouvido através das rádios JM FM e Santana FM e acompanhado online através do Jornal. Pode, ainda, ver toda a iniciativa através de vídeo em direto a que pode aceder pelo site do Jornal ou pelo Facebook. Na edição impressa de terça-feira, conte com um documento alargado com as principais ideias do debate de amanhã.