Jornal Madeira

Clínica reconhece “exagero” ao impedir entrada de docente

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Uma professora da escola Bartolomeu Perestrelo foi ontem impedida de entrar na Clínica de Santa Luzia, no Funchal, onde tinha agendada uma consulta. Contactada pelo JM, a administra­ção da clínica reconheceu ter havido "algum exagero", e garantiu que a utente já foi contactada e que a situação está a ser resolvida.

Sabe o Jornal que, aquando do preenchime­nto do habitual inquérito à chegada à clínica, a professora foi impedida de entrar, uma vez que trabalha na escola onde um aluno teve teste positivo para a covid-19.

Fernando Jasmins, presidente do conselho de administra­ção da Clínica de Santa Luzia, confirmou a situação, que atribuiu a um mal-entendido. "Houve, de facto, algum exagero", admitiu. "Durante o atendiment­o, uma funcionári­a pensou que se tratava de uma pessoa que tinha tido contacto com um caso positivo e que devia estar em isolamento. Houve aqui uma dúvida, e, nesse caso, preferimos jogar pelo seguro".

"Já entrámos em contacto com a senhora, pedimos desculpa, e estamos a tentar resolver a situação o mais rapidament­e possível", assegurou.

O dirigente da Clínica de Santa Luzia referiu que, face à pandemia de covid-19, na dúvida, as indicações são para encarar as situações com maiores cuidados, o que pode resultar em casos de algum exagero, como o que foi ontem registado. Ainda assim, Fernando Jasmins frisou que a administra­ção já entrou em contacto com os funcionári­os da receção, no sentido de articular de forma mais eficaz os procedimen­tos, isto depois de também na segunda-feira ter acontecido um episódio semelhante.

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