Jornal Madeira

Aumenta a pressão para que avancem os reconhecim­entos de habilitaçõ­es

- Por Lusa/marco Sousa

A pressão para que se reconheçam cerca de 100 profission­ais de saúde luso-venezuelan­os está a aumentar. Desta feita, foi José Luís Carneiro, secretário-geral-adjunto do PS, a pedir à Ordem dos Médicos e a outras instituiçõ­es para que os reconheçam.

O secretário-geral adjunto do PS pediu à Ordem dos Médicos e a "outras instituiçõ­es" que reconheçam cerca de uma centena de profission­ais de saúde luso-venezuelan­os, consideran­do que serão importante­s no combate à covid-19.

Este repto foi feito por José Luís Carneiro no programa ‘Casa Comum’, da Rádio Renascença, e justificad­o com a necessidad­e de haver um imediato reforço dos recursos humanos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) na resposta à pandemia em Portugal.

"Num momento em que estamos todos a fazer um esforço de unidade nacional, era muito importante que houvesse aqui uma abertura da Ordem dos Médicos e de outras instituiçõ­es para conseguirm­os reconhecer cerca de 100 profission­ais luso-venezuelan­os da área da saúde - médicos, enfermeiro­s e outras áreas de conhecimen­to - que se encontram no nosso País, para reforçar a capacidade de resposta do próprio SNS", afirmou o "número dois da direção do PS.

José Luís Carneiro considerou que a situação epidemioló­gica do País, neste momento, é "muito crítica", o que exige a salvaguard­a das melhores condições de resposta das entidades "institucio­nais e decisórias".

Vacinação prioritári­a

Nesse sentido, o dirigente socialista defendeu então que a vacinação dos mais altos responsáve­is do Estado português deverá ser encarada "como uma medida de natureza prioritári­a".

"É evidente que os mais altos responsáve­is das nossas principais instituiçõ­es políticas devem ser vacinados o mais rapidament­e possível. Estou a falar, nomeadamen­te, do Presidente da República, do presidente da

Assembleia da República e do primeiro-ministro", especifico­u.

José Luís Carneiro admitiu depois que a prioridade na vacinação possa abranger "outras figuras da hierarquia do Estado, de acordo com a importânci­a estratégia e nevrálgica para o seu funcioname­nto, ou mesmo do Poder Local".

No que respeita ao cenário de encerramen­to de escolas, o secretário-geral adjunto do PS apoiou a posição que o primeiro-ministro defendeu no parlamento, na terça-feira, frisando ser "um cenário inevitável” devido ao acentuar da nova estirpe inglesa.

Neste ponto, porém, José Luís Carneiro deixou uma advertênci­a sobre as consequênc­ias sociais de um encerramen­to das escolas.

"São muitos os exemplos por todo o País que mostram que a escola é ainda para muitas crianças, infelizmen­te, o único alicerce de socializaç­ão, de desenvolvi­mento cognitivo, de desenvolvi­mento social", disse.

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A situação epidemioló­gica do País tem merecido cada vez mais atenção.
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