Aumenta a pressão para que avancem os reconhecimentos de habilitações
A pressão para que se reconheçam cerca de 100 profissionais de saúde luso-venezuelanos está a aumentar. Desta feita, foi José Luís Carneiro, secretário-geral-adjunto do PS, a pedir à Ordem dos Médicos e a outras instituições para que os reconheçam.
O secretário-geral adjunto do PS pediu à Ordem dos Médicos e a "outras instituições" que reconheçam cerca de uma centena de profissionais de saúde luso-venezuelanos, considerando que serão importantes no combate à covid-19.
Este repto foi feito por José Luís Carneiro no programa ‘Casa Comum’, da Rádio Renascença, e justificado com a necessidade de haver um imediato reforço dos recursos humanos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) na resposta à pandemia em Portugal.
"Num momento em que estamos todos a fazer um esforço de unidade nacional, era muito importante que houvesse aqui uma abertura da Ordem dos Médicos e de outras instituições para conseguirmos reconhecer cerca de 100 profissionais luso-venezuelanos da área da saúde - médicos, enfermeiros e outras áreas de conhecimento - que se encontram no nosso País, para reforçar a capacidade de resposta do próprio SNS", afirmou o "número dois da direção do PS.
José Luís Carneiro considerou que a situação epidemiológica do País, neste momento, é "muito crítica", o que exige a salvaguarda das melhores condições de resposta das entidades "institucionais e decisórias".
Vacinação prioritária
Nesse sentido, o dirigente socialista defendeu então que a vacinação dos mais altos responsáveis do Estado português deverá ser encarada "como uma medida de natureza prioritária".
"É evidente que os mais altos responsáveis das nossas principais instituições políticas devem ser vacinados o mais rapidamente possível. Estou a falar, nomeadamente, do Presidente da República, do presidente da
Assembleia da República e do primeiro-ministro", especificou.
José Luís Carneiro admitiu depois que a prioridade na vacinação possa abranger "outras figuras da hierarquia do Estado, de acordo com a importância estratégia e nevrálgica para o seu funcionamento, ou mesmo do Poder Local".
No que respeita ao cenário de encerramento de escolas, o secretário-geral adjunto do PS apoiou a posição que o primeiro-ministro defendeu no parlamento, na terça-feira, frisando ser "um cenário inevitável” devido ao acentuar da nova estirpe inglesa.
Neste ponto, porém, José Luís Carneiro deixou uma advertência sobre as consequências sociais de um encerramento das escolas.
"São muitos os exemplos por todo o País que mostram que a escola é ainda para muitas crianças, infelizmente, o único alicerce de socialização, de desenvolvimento cognitivo, de desenvolvimento social", disse.