Normalidade nas escolas para 50.700 pessoas
Com o regresso, hoje, de 8.716 alunos do 3º ciclo às salas de aula, espera-se a normalidade nas escolas para cerca de 50.700 pessoas, entre 40 mil alunos e 10.700 profissionais docentes e não docentes.
Hoje, mais 8.716 alunos regressam ao ensino presencial. Depois de perto de sete mil estudante do ensino secundário terem regressado às escolas no último dia 8, nesta segunda-feira, o 3º ciclo volta ‘ao terreno’. A vontade de voltar às salas de aulas é muita, não só para matarem saudades dos colegas, mas também – e principalmente – para voltarem à normalidade nas aprendizagens, ‘cara a cara’ com os docentes.
Esta segunda-feira é também o dia em que a totalidade dos estabelecimentos de ensino da Região começa a funcionar presencialmente a 100%, sendo esperado e desejado que esta normalidade se mantenha até ao final do ano letivo, prolongado até 25 de junho, uma semana mais tarde do que o previsto no calendário escolar regional.
Assim, e contando com os diferentes ciclos de ensino, quer seja no público, quer seja no privado, incluindo as creches e pré-escolar, mais de 40 mil crianças e jovens estão, a partir de hoje, de regresso aos estabelecimentos de ensino e educação.
É também um dia importante para os cerca de 6.200 professores da Região, uma vez que também na classe há centenas de docentes que estavam a dar aulas à distância, nomeadamente aos alunos do 3º ciclo e do ensino secundário, neste nível, até a última semana. Contando com o pessoal não docente, estamos a falar de 10.700 profissionais da educação que, a partir desta segunda-feira, estarão presencialmente nos espaços educativos.
Da parte da Secretaria Regional
Depois de perto de 7 mil alunos do secundário terem regressado às escolas, hoje é a vez dos estudantes do 3º ciclo. de Educação, a intenção é que seja possível manter o ensino presencial até ao final do ano letivo, ainda mais nesta etapa em que os alunos serão avaliados de forma conclusiva para a mudança de ano escolar, transição de ciclo e ainda por exames nacionais (11º e 12º anos).
As escolas anseiam também para que tudo corra pelo melhor nesta
DOCENTES e não docentes no plano de vacinação contra a covid-19.
reta final do ano letivo, a bem da formação dos alunos. Apesar dos sacrifícios e boa vontade dos docentes, o ensino à distância causava lacunas nas aprendizagens, sendo que muitos estabelecimentos de ensino esperam ajudar os seus discentes a recuperarem a matéria não assimilada.
Recorde-se que a 11 de janeiro deste ano, o Governo Regional decidiu fechar as escolas do secundário e 3º ciclo, mandando os alunos para o ensino à distância. O aumento significativo de casos covid-19 no início do ano ditou essa decisão. E, para o regresso da totalidade dos alunos às escolas, em segurança e prevenindo a propagação do vírus, o executivo madeirense dinamizou a testagem massiva da comunidade educativa, testando, até ao próximo dia 16, um total superior a 40 mil alunos e vacinando cinco mil professores e pessoal não docente, que se juntaram aos profissionais das creches e pré-escolar que já tinham sido vacinados. Na totalidade, são vacinados cerca de 10.700 profissionais das escolas da Região.