Jornal Madeira

Mil e duzentos recusaram vacina contra a covid-19

Até ontem, foram vacinados na Madeira, 60 mil. Destes, 7% já receberam as duas doses.

- Por Carla Ribeiro carlaribei­ro@jm-madeira.pt

A Região registou ontem, 60 mil inoculaçõe­s de vacinas contra a covid-19 [sendo 7% já com a segunda dose]. Anteontem, o secretário regional de Saúde e Proteção Civil admitiu que do total de chamados, 1,95% recusou receber a vacina. O que correspond­e a 1.192 indivíduos. Segundo Pedro Ramos explicou, nem todos apontaram o receio das consequênc­ias da vacina para justificar a sua recusa, sendo que alguns rejeitaram a toma por já terem apanhado a doença ou por não estarem na Madeira quando foram contactado­s.

Ainda assim, quase mil e duzentos disseram ‘não’ à vacina que previne a doença da covid-19. As notícias pouco abonatória­s em relação à Astrazenec­a são, certamente, uma das principais causas da recusa de muitos que estão a ser chamados, muito emdecorrer­am vacinações no Centro do Madeira Tecnopolo (Funchal), em Machico e na Ribeira Brava. Só em Machico, foram vacinadas 300 pessoas com base no critério de idade. Nos três concelhos, foram administra­das, durante o dia de ontem, cerca de duas mil vacinas contra o novo coronavíru­s. A vacinação dos madeirense­s com a primeira dose é superior a 12 por cento, conforme fonte da Secretaria Regional da Saúde e Proteção Civil que, durante o dia de ontem, voltou a mobilizar, em parceria com a Secretaria Regional da Educação, um elevado número de meios humanos para permitir a vacinação dos docentes e auxiliares. Hoje, dia 12, inicia-se um novo ciclo ao nível da Educação na Madeira. Os alunos de 3º ciclo, regressam às aulas presenciai­s, após um longo período em casa. Refira-se que, até agora, a Madeira, está a inocular apenas as vacinas da Pfizer e da Astrazenec­a, prevendo-se que em junho, chegue um lote da Johnson & Johnson.

UM JOVEM morreu no sábado após cair da janela de um hotel na cidade belga de Antuérpia quando fugia da polícia por ter participad­o numa festa ilegal, sem respeito pelas medidas contra a covid-19, avançou, ontem, o Ministério Público.

O DIRETOR do Centro de Controlo de Doenças da China admitiu que a eficácia das vacinas chinesas é baixa e que o governo está a considerar misturá-las para as impulsiona­r. Numa rara admissão da fraqueza das vacinas chinesas contra o coronavíru­s, a autoridade máxima de controlo da doença reconheceu: “não têm taxas de proteção muito elevadas”.

A VENEZUELA anunciou, ontem, que adiantou 53,8 milhões de euros para comprar mais de 11 milhões de vacinas contra a covid-19, através do Fundo de Acesso Global para Vacinas Covid-19 (Covax).

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