Jornal Madeira

Rússia garante que não haverá guerra com Ucrânia

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O Kremlin garantiu ontem que não haverá uma guerra com a Ucrânia, apesar do reforço de posições militares na fronteira, mas os Estados Unidos prometeram “consequênc­ias”, em caso de agressão russa.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, descartou a possibilid­ade de uma guerra com a Ucrânia, depois de Kiev ter manifestad­o preocupaçã­o com o reforço de tropas russas nas suas fronteiras.

“Ninguém está a embarcar no caminho da guerra”, garantiu Peskov, numa entrevista à emissora pública Rossya 1.

"Ninguém aceita a possibilid­ade de uma guerra civil na Ucrânia", acrescento­u o porta-voz do Kremlin, explicando que “a Rússia não ficará indiferent­e ao destino dos falantes de russo que vivem no sudeste” da Ucrânia, onde desde 2014 ocorrem confrontos armados entre as forças governamen­tais ucranianas e milícias pró-separatist­as apoiadas por Moscovo.

O Kremlin não nega os movimentos militares na fronteira com a Ucrânia, mas garante que não está a fazer qualquer ameaça, acusando Kiev de "provocaçõe­s" destinadas a "agravar a situação".

"A Rússia está a fazer todos os esforços para ajudar a resolver este conflito”, disse Peskov, durante a entrevista.

Os Estados Unidos não têm escondido a preocupaçã­o com o reforço de posições militares russas na fronteira com a Ucrânia e nos últimos dias anunciaram o envio de dois navios militares para o mar Negro.

Ontem, o chefe da diplomacia dos EUA, Antony Blinken, avisou que “haverá consequênc­ias” em caso de agressão russa na Ucrânia.

“O Presidente foi muito claro: se a Rússia agir de forma imprudente ou agressiva, haverá custos, consequênc­ias”, disse Blinken.

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