NEGATIVO
MOMENTO 54' ÁRBITRO
Intranquilidade dos jogadores nacionalistas.
Boa arbitragem e muito bem auxiliado pelo VAR
2-0, um resultado que era justo e até curto para aquilo que a equipa da casa desenvolveu em campo. O técnico do Nacional fez várias alterações e acabou por surpreender a maioria dos analistas, mas parece que nem isso lhe valeu.
A confirmar isso mesmo, a equipa açoriana marcou logo aos 4 minutos, por Villanueva, de cabeça, num lance que revelou as grandes fragilidades defensivas e coletivas da equipa da Manuel Machado. Só para finalizar o lance, o Santa Clara tinha dois jogadores sem qualquer marcação no interior da pequena área de António Filipe, guarda-redes alvinegro que fez a sua estreia com a camisola do Nacional. Apesar de ter mais oito jogadores na área, além do guarda-redes, os jogadores do Santa Clara apareceram soltos de marcação. E, jogando de cabeça, um fez a assistência e o outro fez o golo.
Apresentando uma estrutura defensiva muito passiva e desconcentrada, eram muitos os calafrios na área do estreante António Filipe. Numa delas, o Santa Clara chegou ao 2-0, por Rui Costa, aos 31 minutos, por Rui Costa, após um remate forte e colocado, numa recarga a um remate intercetado por Rui Correia, em cima da linha de baliza, e novamente num lance onde os jogadores mais adiantados do Santa Clara tiveram espaço e tempo para marcar.
Nova atitude para a 2.ª parte
As duas alterações de Manuel Machado ao intervalo surtiram efeito. Ruben Micael passou a organizar o meio campo e o seu critério de passe aumentou a qualidade ofensiva, para onde tinha entrado Marco Matias.
Apesar de Rui Costa ter feito o 3-0 aos 47 minutos, o Nacional reentrou no jogo com uma decisão do VAR, a corrigir um lance onde um nacionalista foi ceifado dentro de área. Do penálti, Rochez atirou denunciado e muito frouxo. Marco, guarda-redes do santa Clara, agradeceu e defendeu.
Apesar da contrariedades,
Rui Correia, num golpe de cabeça, ainda conseguiu reduzir antes do minuto 70. Com 20 minutos para jogar, o Nacional podia ter entrado no jogo se houvesse mais qualidade ofensiva.
O Nacional confirmou a subida de rendimento e numa altura em que o jogo estava bastante equilibrado, a equipa nacionalista levou as últimas machadadas no jogo. Aos 79 minutos, o Santa Clara aproveitou a maior outro contra-ataque para chegar ao 4-1, por Carlos Júnior, que fuzilou o guarda-redes António Filipe.
No último minuto do jogo, o Santa Clara ainda chegou ao quinto golo, através de uma grande penalidade cobrada por Ukra.
A intranquilidade nesta fase da prova deixa o Nacional numa situação onde a ‘corda na garganta’ vai apertar e poderá já não existir quem a desaperte.