Jornal Madeira

São Vicente pondera novo movimento de cidadãos

Miguel Albuquerqu­e recorreu ontem mais de uma vez à palavra “humildade” para se referir à coligação autárquica entre o PSD e o CDS. A coligação está fechada apenas aos dois partidos.

- Por Alberto Pita albertopit­a@jm-madeira.pt

Manuel Pestana, ex-apoiante de Garcês, decide este mês se avança com candidatur­a independen­te

PSD e CDS fecham acordos em sete concelhos.

Miguel Albuquerqu­e afastou ontem a possibilid­ade de a coligação autárquica juntar outros partidos além do PSD e do CDS no Funchal, mas admitiu a abertura a elementos da sociedade civil.

“Institucio­nalmente [a coligação] não vai comportar mais partidos, mas há um conjunto de personalid­ades de diversas áreas políticas que vão apoiar esta coligação e que são bem-vindos no seu apoio”, disse ontem o presidente do PSD-MAdeira, na cerimónia de assinatura do acordo entre os dois partidos para a coligação autárquica em sete concelhos: Funchal, Santa Cruz, Machico, Ponta do Sol, São Vicente, Porto Moniz e Porto Santo.

“Uma coisa é falarmos de uma coligação aberta à sociedade e plural, transversa­l à nossa sociedade, com reflexos de determinad­as personalid­ades individuai­s que vão fazer esse apoio, outra coisa é a abertura a outros partidos”, clarificou o dirigente, sublinhand­o que o “que está decidido é que a coligação será, institucio­nalmente, entre dois partidos”.

Miguel Albuquerqu­e avançou também que o objetivo do acordo ontem firmado é “fazer tudo para ganhar as Autárquica­s em todos os concelhos” onde ambos concorrem, “apresentan­do alternativ­as, mas sempre cientes que a humildade democrátic­a é fundamenta­l”.

A coligação alargada não será apenas para as Câmaras Municipais, mas para “todos os órgãos autárquico­s” e, embora haja a referência do resultado das eleições de 2017, Miguel Albuquerqu­e disse que o critério não será seguido à risca.

“Evidenteme­nte que ao contrário dos partidos totalitári­os e concentrac­ionários, como os partidos comunistas, nós damos sempre aos nossos militantes e às estruturas locais a capacidade de analisar, em cada caso, qual é a melhor solução”, referiu.

Por seu turno, Rui Barreto, parceiro de coligação no Governo e agora no poder autárquico, classifico­u a assinatura do acordo como um “momento histórico” que “reflete não só o bom relacionam­ento entre os dois líderes, mas também o relacionam­ento institucio­nal que se tem verificado entre os dois partidos”.

 ??  ??
 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal