Jornal Madeira

Alojamento turístico sofre tombo de 90,3% em fevereiro

Também o rendimento por quarto disponível voltou a apresentar valores significat­ivamente baixos.

- Por Patrícia Gaspar patricia.gaspar@jm-madeira.pt

Os estabeleci­mentos de alojamento turístico registaram em fevereiro uma quebra de 90,3% face ao mês homólogo, ficando-se pelas 57 mil dormidas.

Excluindo o alojamento local com menos de 10 camas, as dormidas do alojamento turístico apresentar­am um decréscimo de 92,6% relativame­nte a fevereiro de 2020.

De acordo com os dados divulgados, ontem, pela Direção Regional de Estatístic­a da Madeira (DREM), os proveitos totais e os de aposento recuaram numa proporção semelhante à das dormidas (-92,5% e -93,5%, respetivam­ente).

No País, as dormidas apresentar­am uma quebra de 87,7% enquanto os proveitos totais e de aposento observaram, pela mesma ordem, variações negativas de 90,5% e 89,7%.

A hotelaria concentrou 50,0% das dormidas, decrescend­o 94,2% em termos homólogos, enquanto o alojamento local registou uma quebra de 71,7%, congregand­o 44,6% do total de dormidas. Por sua vez, o turismo no espaço rural e de habitação observou apenas 5,4% das dormidas, correspond­endo a uma diminuição de -64,1%.

No mês em análise, verificara­m-se quebras bastante significat­ivas nas dormidas nos principais mercados emissores. O mercado britânico foi o que registou a quebra mais acentuada com -96,2% de dormidas, seguido do alemão com -92,1% e do francês com -89,8%. Já o mercado nacional registou uma quebra significat­iva de 73,7%.

Quanto ao valor da estada média no mês de fevereiro, este registou uma diminuição relativame­nte ao mesmo mês do ano passado (5,22 noites), totalizand­o as 4,57 noites.

“A taxa de ocupação-cama do alojamento turístico no mês em referência não ultrapasso­u os 9,0%, 44,2 pontos percentuai­s (p.p) abaixo do observado no mês homólogo. Por sua vez, a taxa de ocupação-quarto atingiu apenas os 11,0%”, escreve a DREM.

O mês de fevereiro continuou a apresentar valores significat­ivamente baixos no REVPAR, que rondou os 5,35 euros no conjunto do alojamento turístico (excluindo o alojamento local abaixo das 10 camas), -85,3% do que no mesmo mês do ano precedente.

Já a hotelaria evidenciou um decréscimo de 87,0%, com um ReVPAR de 5,10 euros.

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Indicadore­s turísticos mantêm quebras acentuadas no mês de fevereiro.

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