“Não vamos tomar medidas para depois voltar atrás”
Presidente do Governo reitera cuidados adicionais nas medidas de (des)confinamento na Região.
Miguel Albuquerque reiterou ontem que não haverá qualquer alteração do plano de (des)confinamento antes do dia 25 deste mês. O presidente do Governo Regional falava à margem da inauguração da nova Lota do Funchal, referindo que o espaço de tempo até essa data será de avaliação contínua da pandemia, e só depois disso haverá decisões.
Certeza é que o processo de desconfinamento “será feito de forma ponderada, progressiva, tendo por base o valor da Saúde Pública” e nunca por pressões setoriais. “Não estou para tomar decisões precipitadas, decisões em função daquilo que são interesses setoriais para depois termos um surto de crescimento no número de casos e termos de encerrar tudo e voltar tudo atrás no verão”, disse, em referência ao inconformismo da restauração ou agentes de cultura, entre outros
No que toca a concelhos, também não serão tomadas medidas seletivas, contrariando aquilo que está projetado para o território continental. “Não vamos fazer compartimentos estanques na Região, até porque temos de ter a perceção correta do que se está a passar… não podemos ter falsa sensação de segurança”, justificou.
“Não há maior desconfinamento por razões de segurança. E quem decide é o Governo e a Saúde Pública. Eu também gostava de tomar decisões no sentido da reabertura, mas, como foi dito, nada será alterado. Teremos, primeiro, de avaliar o real impacto da reabertura das es
Quero garantir a todos os madeirenses que a reabertura nunca será feita de forma precipitada e irresponsável. Sêlo-á com ponderação, bom-senso, para evitar que deitemos tudo a perder.
Miguel Albuquerque
colas em termos de pandemia. Só após o dia 25 é que estaremos em condições de o fazer”, assegurou.
O compasso de espera, em tomar decisões, estava, de resto, já programado. “Sempre o dissemos, a abertura das escolas iria implicar a circulação e concentração de mais de 58 mil pessoas”, pelo que “só 14 dias após a retoma das aulas é que será avaliado o abrandamento” das medidas restritivas. Entretanto, “vacinámos 9.222 professores e foram já testados 17.387 alunos”, dos quais resultaram “apenas 11 casos positivos”, recordou.
Quanto aos grupos de risco, “serão vacinados conforme os relatórios médicos e patologias”.