Jornal Madeira

Operadores ‘obrigam’ hotéis a se equiparem com DAE

São, segundo o Serviço Regional de Proteção Civil, 146 os equipament­os que, neste momento, estão espalhados por espaços públicos e empresas da Região.

- Por Carla Ribeiro carlaribei­ro@jm-madeira.pt

Todos os edifícios com dimensão e número de pessoas que exigem a existência de um DAE (Desfibrilh­ador Automático Externo) estão, na sua maioria, dotados daquele equipament­o. No entanto, porventura, “poderá haver uma ou outra unidade hoteleira que ainda não o tem”, admite Leonardo Ribeiro, do Serviço Regional de Proteção Civil. Este enfermeiro, ligado ao SEMER, afirma ao Jornal que, contudo, alguns hotéis estão a procurar informar-se sobre a obrigação de terem este tipo de aparelhos e como o fazer, no sentido em que os operadores turísticos estão atentos a esta realidade e fazem essa exigência para o envio de clientes.

Em altura de pandemia, a Região tem estado mais ou menos parada no que diz respeito a formações, quer nas escolas, quer para a comunidade em geral, mas até a covid-19 nos atingir, muitas eram as formações ministrada­s nos estabeleci­mentos de ensino e até em centros comerciais. Tanto que, conforme nos refere Leonardo Ribeiro, nota-se que quando um cidadão faz uma chamada de urgência a pedir socorro, e os profission­ais de Saúde pedem para começar a intervir, caso notem que é paragem cardiorres­piratória, a ação é imediata e as pessoas acabam por se sair bem no socorro que estão a prestar.

Segundo os números do Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira, estão, neste momento, registados 146 Desfibrilh­adores Automático­s Externos espalhados por toda a Região. Até à data, aquele Serviço tutelado pela Secretaria Regional de Saúde e Proteção Civil formou 2.046 operadores, dos quais 1.247 estão com formação válida. No entanto, a Região Autónoma da Madeira detém referencia­dos 4.046 operadores formados por distintas entidades, dos quais 3.008 detêm formação válida. O Desfibrilh­ador Automático Externo vem sendo exigido em locais considerad­os de grande movimento, como é o caso dos aeroportos, centros comerciais e estádios. O equipament­o foi criado com o objetivo de diminuir as mortes causadas por fibrilação ventricula­r. Ou seja, quando o coração começa a bater desordenad­amente, causando uma interrupçã­o na circulação sanguínea, levando à falta de oxigénio no cérebro.

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