“Jogo do empurra” nos médicos venezuelanos
O deputado do PSD-M na Assembleia da República considera que “é inaceitável, injusta e prejudicial a ambas as partes” a demora nos reconhecimentos de habilitações destes profissionais.
Numa audição ao ministro do Ensino Superior, que se realizou na passada terça-feira na Assembleia da República, Paulo Neves acusou os Ministérios dos Negócios Estrangeiros, do Ensino Superior e da Saúde de andarem num “verdadeiro jogo do empurra” na questão do reconhecimento das habilitações literárias dos médicos lusodescendentes, particularmente regressados da Venezuela, um assunto que “continua sem avançar”.
No entender do deputado eleito pelo PSD-M à Assembleia da República, a atual situação “não só espelha a falta de diálogo interno e de articulação que existe no Governo da República como justifica o atraso com que os dossiês são
Inaceitável, injusto e prejudicial. Inaceitável pelo tempo, injusto porque os lusodescendentes não merecem e prejudicial porque Portugal precisa destes médicos. Paulo Neves, deputado na Assembleia da República tratados no nosso País”.
Faltam ao SNS
Paulo Neves considera que esta demora “é inaceitável, injusta e prejudicial a ambas as partes”, também dada a falta de recursos que caracteriza o SNS, “com um Governo da República que, embrenhado na burocracia que ele próprio criou e alimenta, se revela incapaz de criar condições para reconhecer estes profissionais e reforçar a sua oferta de serviços de saúde aos portugueses”.