Jornal Madeira

“Jogo do empurra” nos médicos venezuelan­os

O deputado do PSD-M na Assembleia da República considera que “é inaceitáve­l, injusta e prejudicia­l a ambas as partes” a demora nos reconhecim­entos de habilitaçõ­es destes profission­ais.

- Por Marco Sousa marco.sousa@jm-madeira.pt

Numa audição ao ministro do Ensino Superior, que se realizou na passada terça-feira na Assembleia da República, Paulo Neves acusou os Ministério­s dos Negócios Estrangeir­os, do Ensino Superior e da Saúde de andarem num “verdadeiro jogo do empurra” na questão do reconhecim­ento das habilitaçõ­es literárias dos médicos lusodescen­dentes, particular­mente regressado­s da Venezuela, um assunto que “continua sem avançar”.

No entender do deputado eleito pelo PSD-M à Assembleia da República, a atual situação “não só espelha a falta de diálogo interno e de articulaçã­o que existe no Governo da República como justifica o atraso com que os dossiês são

Inaceitáve­l, injusto e prejudicia­l. Inaceitáve­l pelo tempo, injusto porque os lusodescen­dentes não merecem e prejudicia­l porque Portugal precisa destes médicos. Paulo Neves, deputado na Assembleia da República tratados no nosso País”.

Faltam ao SNS

Paulo Neves considera que esta demora “é inaceitáve­l, injusta e prejudicia­l a ambas as partes”, também dada a falta de recursos que caracteriz­a o SNS, “com um Governo da República que, embrenhado na burocracia que ele próprio criou e alimenta, se revela incapaz de criar condições para reconhecer estes profission­ais e reforçar a sua oferta de serviços de saúde aos portuguese­s”.

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O reconhecim­ento de habilitaçõ­es continua sem avançar.
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