Jornal Madeira

Porto Santo vai manter majoração de apoios

- Por Patrícia Gaspar patricia.gaspar@jm-madeira.pt

Os apoios às empresas do Porto Santo vão continuar a ser majorados. A garantia foi dada, ontem, pelo secretário da Economia, que se deslocou à ilha dourada.

Rui Barreto assumiu a promessa, perante 28 empresário­s que participar­am na sétima cerimónia pública de assinatura dos termos de aceitação da decisão de financiame­nto dos contratos relativos ao sexto aviso do ‘SI Funcioname­nto 2020’, uma cerimónia que decorreu no centro Cultural e de Congressos do Porto Santo.

A majoração, disse o secretário, estende-se às linhas de apoio à tesouraria, aos dos sistemas de incentivos e integram a estratégia de prestar “uma ajuda suplementa­r” para fazer face à dupla insularida­de.

“Temos tido o cuidado de, numa ilha como o Porto Santo, majorar

Governo “não quer fazer aberturas e depois recuos”, diz Barreto sobre os apoios.

em mais dez pontos percentuai­s, fazendo uma discrimina­ção positiva às candidatur­as, para que os empresário­s do Porto Santo tenham uma ajuda suplementa­r, que é justa, devido à ultraperif­eria”, sublinhou o governante.

O secretário regional deu ainda conta de um total de 126 empresas do Porto Santo, no valor de 3,2 milhões de euros e de 117 operações de financiame­nto no montante de 1,5 milhões no âmbito das linhas de apoio à tesouraria e manutenção dos postos de trabalho (Investe RAM e Apoiar-madeira).

Já no âmbito do IV aviso do ‘SI Funcioname­nto´ foram rececionad­as, segundo Barreto, 60 candidatur­as, 28 das quais já se encontram aprovadas para pagamento, totalizand­o meio milhão de euros de despesa pública.

“O Governo tem feito um esforço enormíssim­o do orçamento regional para empregar todos os meios a favor da economia e tem-no feito a expensas próprias. O financiame­nto que obtivemos, no ano passado, de 458 milhões, tem sido não só para apoiar a economia, mas também apoiar socialment­e os sobrecusto­s que a pandemia acarreta para a área da saúde”, recordou.

Sobre o aligeirar das restrições às atividades económicas, o tutelar da pasta da Economia explicou que o Executivo madeirense “não quer fazer aberturas e depois recuos”, lembrando que esta semana voltaram às escolas mais 10.600 pessoas, entre alunos e comunidade educativa.

Segundo o secretário regional, a avaliação das medidas deverá ser feita nos 14 dias subsequent­es. “Aí estaremos em condições de alargar o recolher obrigatóri­o e com isso alargar também algumas atividades económicas”, concluiu.

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