Problemas de capitalização atrasam transição digital das empresas
Nunca a tecnologia foi tão barata ou esteve tão acessível, mas os problemas de capitalização e os baixos níveis de literacia digital acarretam riscos e dificuldades acrescidas às empresas portuguesas que querem abraçar a transformação tecnológica.
Para Paulo Veiga, CEO do Grupo EAD, vocacionado para a gestão de documentação e implementação de novos processos de negócio e que dispõe de uma delegação na Madeira, digital e negócio são, nos dias que correm, sinónimos e as empresas têm de se consciencializar que “é fundamental abraçar esta mudança, de forma a garantir a sustentabilidade dos serviços e produtos que comercializamos”, sob pena de ficarem atrás dos parceiros europeus.
À resistência à mudança que persiste, sobretudo entre as micro e pequenas empresas, acresce, contudo, a fraca capacidade de investimento que trava a vontade de investir no digital e nas ferramentas necessárias em termos de cibersegurança.
Não obstante estas circunstâncias, Paulo Veiga acredita que a transformação digital está ao alcance de qualquer organização.
O porta-voz da EAD participou, esta semana, num webinar organizado em parceria com a ACIF e dedicado à transformação digital, altura em que deu conta dos passos essenciais para qualquer organização – incluindo as PME e microempresas - adotar um projeto de transformação digital.
De acordo com Paulo Veiga, o primeiro procedimento passa por identificar os pontos fortes e fracos da organização, as ameaças, fraquezas e oportunidades, seguindo-se a procura por soluções.
Importante é que as empresas sem recursos adequados recorram a serviços especializados e optem por integrar, nos seus quadros, profissionais de várias gerações e com formações diversificadas para se capacitarem de forma mais transversal.