“Um salto qualitativo num setor vital para a economia da Madeira”
A nova Lota do Funchal está já operacional, com Miguel Albuquerque a relevar a importância deste investimento para a Região.
“Esta nova lota é um edifício modelar, que oferece ótimas condições de trabalho para os seus funcionários e ótimas condições de funcionalidade para os profissionais da pesca. Para os pescadores, armadores e compradores, garantindo qualidade alimentar. O bom funcionamento desta infraestrutura é fundamental para este setor, tão importante da economia da Madeira”.
Assim sintetizou o presidente do Governo Regional da Madeira após uma visita à nova Lota do Funchal, naquele que foi um investimento na ordem dos cinco milhões de euros, acrescidos da taxa de IVA, comparticipados pelo Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e Pescas. Àquele valor acresce cerca de 1,5 milhões de euros em equipamentos.
Tal como o JM deu conta na sua edição escrita, num suplemento dedicado à nova infraestrutura, o espaço, moderno, agrega todos os serviços necessários, com dois pontos de descarga, três pontos de pesagem, câmaras de refrigeração, laboratório de análises e controlo de qualidade, espaço bastante digno para o habitual leilão diário que ali se realiza logo pelas 06h00, bem ainda como um centro de expedição de lapas.
O descerrar da placa alusiva foi da responsabilidade dos dois funcionários mais antigos da lota, conforme vontade expressa por Miguel Albuquerque, reunindo ainda o secretário regional que esteve no arranque e desenvolvimento de grande parte da obra, Humberto Vasconcelos, bem como aquele que a concluiu, Teófilo Cunha. Pedro Calado, vice-presidente do Governo Regional, também esteve presente, entre outras entidades civis e militares da Região.
O novo espaço, dotado de áreas bastante amplas, está “capaz de dar uma resposta a conhecidas reivindicações antigas e, não menos importante, potenciar novas oportunidades de negócio e de mercados” e ainda “contribuir para a criação de valor acrescentado, com a instalação de meios técnicos, valências e capacidades outrora inexistentes”, conforme releva o presidente do Governo Regional. E a sua extrema utilidade “não se mede pelo valor investido”, mas sim “pelo significativo salto qualitativo, que se apresentava como um imperativo para o setor das pescas e indústrias conexas da Região”.