Apenas 11 casos em 17 mil testes
“As escolas seguras não dispensam cuidados”, adverte o secretário regional Jorge Carvalho, agradado com o facto de os casos de infeção estarem neste momento em níveis residuais
Até ontem, em mais de 17 mil testes aos alunos matriculados no 3.º ciclo e no secundário foram detetados apenas 11 casos de infeção, enquanto a vacinação já chegou a 9.222 professores e demais profissionais do setor da Educação. “As nossas escolas são seguras, mas não dispensam cuidados”, adverte o secretário Jorge Carvalho.
Os resultados das operações de testagem dos alunos e de vacinação dos docentes e dos restantes funcionários das escolas “são claramente satisfatórios”, pois demonstraram níveis residuais de alunos infetados pelo vírus, por um lado, e “uma esmagadora maioria de professores que se dispôs à toma da vacina”, por outro, atitude que “eleva os níveis de segurança geral das escolas, bem como da sociedade”, declarou ontem ao JM o secretário regional Jorge Carvalho.
No que toca aos alunos matriculados no 3.º ciclo e no secundário, está concluída, no essencial, a operação de testagem massiva, com a concretização de um total de mais de 17 mil testes. Os profissionais da Saúde destacados para esta operação nas escolas procederam também à aplicação de 9.222 vacinas aos professores e demais funcionários.
Tanto no que respeita aos testes realizados pelos alunos, como no processo de vacinação dos professores e demais funcionários, o registo dos resultados é claramente positivo, conforme atestam os números que o JM recolheu. No que respeita aos alunos, verificou-se que entre os mais de 17 mil testes, realizados entre os dias 5 e 15 deste mês, registaram-se 11 casos positivos, correspondente a 0,06% do total; a maior parte dos casos (nove) assinalados no secundário, sendo nove no Funchal e um em Machico e outro em Santa Cruz.
No que respeita aos professores e demais funcionários das escolas, para além do total de 9.222 vacinas aplicadas, realça-se o registo de cerca de 900 casos de ‘não toma’ da primeira dose nos prazos inicialmente previstos. Em números aproximados, esses casos englobam 200 situações de dispensa da toma, por já terem contraído anteriormente a doença, e 300 casos que resultam de adiamento por razões de saúde (doença, contraindicação médica ou cumprimento de período de quarentena após viagem para fora da Região); finalmente, há cerca de 400 casos de indisponibilidade de natureza particular, entre os quais avultam, ainda sem número preciso, os casos de recusa definitiva. Segundo o JM apurou, para os 900 casos descritos foi, já no final do dia de ontem, reprogramada a respetiva vacinação.
“Conjugam-se os fatores adicionais de segurança ao espaço seguro que as escolas sempre foram e continuam a ser”, conclui Jorge Carvalho. “Essa conjugação resulta da implementação de planos de contingência e da forma positiva como a esmagadora maioria dos membros das comunidades educativas, que incluem as famílias, adotou as medidas de prevenção e de combate à