Exame de Espanhol teve 25 alunos venezuelanos inscritos
JNE autorizou estudantes a realizar a prova, considerando o Espanhol como língua estrangeira.
Vinte e cinco alunos vindos da Venezuela, que frequentam várias escolas da Região, foram autorizados a realizar, esta quarta-feira, o exame de equivalência a frequência em Espanhol no ensino secundário. Não sem antes terem apanhado um ‘susto’ que poderia comprometer o acesso dos estudantes lusodescendentes a estas provas.
Segundo soube o Jornal junto de alguns estudantes do Liceu Jaime Moniz inscritos no exame, foi considerada aos alunos provenientes da Venezuela a possibilidade de substituírem o Inglês pelo Espanhol enquanto língua estrangeira, uma vez que a maior parte destes estudantes apresentava grandes dificuldades em Inglês. Devido a essa condição, alguns docentes dos estabelecimentos de ensino terão aconselhado os alunos a anular a disciplina de Inglês, substituindo-a pelo Espanhol como língua estrangeira.
A inscrição no exame foi aprovada pelas escolas, alegadamente sem que fosse tomado em consideração um despacho de 2018, que estipulava que a língua materna não pode ser considerada para efeitos de língua estrangeira em contexto escolar.
No âmbito do que está legislado, o Júri Nacional de Exames (JNE), numa primeira fase, não autorizou as inscrições naquelas provas de equivalência, deixando os alunos sem saber o que fazer e com receio de serem obrigados a realizar um exame de uma outra língua que não estudaram.
Contudo, após as escolas terem exposto o caso junto daquela entidade, uma posição favorável do JNE acabou por ser comunicada aos alunos na terça-feira, conforme avançou a Rtp-madeira, numa informação confirmada pelo JM. Nesse sentido, segundo apurou o Jornal junto da Secretaria Regional de Educação, 25 alunos da Venezuela foram autorizados a realizar, ontem, o exame de equivalência em Espanhol como língua estrangeira.